Balanço inédito aponta valorização do Bitcoin acima de 180% somente no primeiro semestre de 2020

Estudo da Bluebenx, fintech especializada em ativos digitais, ainda compara BTC com Ibovespa, que apresentou uma variação de 71,35% em um período instável para investimentos

Estudo da Bluebenx, fintech especializada em ativos digitais, ainda compara Bitcoin  com Ibovespa, que apresentou uma variação de 71,35% em um período instável para investimentos
Estudo da Bluebenx, fintech especializada em ativos digitais, ainda compara BTC com Ibovespa, que apresentou uma variação de 71,35% em um período instável para investimentos

Em um momento de frequente volatilidade de ativos e instabilidade nos mercados tradicionais, as criptomoedas vem demonstrando uma alta valorização, em especial o Bitcoin, que comprovou ser uma alternativa rentável e uma reserva de valor segura, principalmente em uma crise como a atual causada pela pandemia do coronavírus em que investidores buscam por meios alternativos para complementar sua carteira. 

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Um balanço inédito realizado pela BlueBenx, fintech especializada especializada no mercado de criptomoedas e security tokens, comprova com a valorização da criptomoeda foi superior ao mercado de ações, além de demonstrar um potencial de rentabilidade melhor para o investidor.

O balanço referente ao período de janeiro a julho de 2020 faz uma comparação com o índice de valorização do Ibovespa, que teve uma variação de 71,35%, enquanto que o Bitcoin valorizou cerca de 186% no mesmo espaço de tempo. Desde de janeiro a pontuação mínima do IBOV foi de 61.690 pontos com máxima de 105.703 pontos. Com o BTC (cotado em US$), a mínima e máxima foram de U$ 4.000,00 dólares e U$ 11.440,00 dólares.

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A fintech também realizou uma análise comparativa com o mesmo período do ano passado. Ainda considerando os valores mínimos e máximos de pontuação, referentes a janeiro e julho de 2019, a Ibovespa saiu de 87.535 para 106.650, valorizando 21,84%. Já o Bitcoin saiu do patamar de 3.422,00 dólares para 13.764,00, subindo 302,22%. 

Analisando especificamente a influência do Covid-19 na variação dos dois mercados, em março, mês em que a Organização Mundial da Saúde (OMS)  decretou o coronavírus como pandemia, o BTC e IBOV tiveram uma queda acentuada de -56,71% e -43,30% respectivamente, como consequência do medo dos investidores. 

Como sinal de recuperação, o índice da bolsa brasileira, que no final de fevereiro estava cotado em 104.171, retomou a um patamar parecido em julho, terminado em 102.912 pontos. O Bitcoin por sua vez, ultrapassou a máxima do ano e retomou seu valor de mercado muito mais rapidamente.

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Para o CEO da Bluebenx, Roberto Cardassi, esta recuperação se deve às medidas políticas de incentivo econômico de grandes potências. “Com o passar do tempo e a medida que foram sendo desenhadas e colocadas em práticas políticas de estímulo à economia, a exemplo dos diversos pacotes econômicos por parte de países como EUA, países da Zona do Euro, Inglaterra, Japão, China e outros, os investidores voltaram a tomar risco e foram pouco a pouco retornando aos mercados de bursáteis. Pouco a pouco o IBOV retoma ao nível pré-crise”, explica Cardassi. 

Já o Bitcoin conseguiu uma recuperação melhor no período, quando estava em US$ 8.561 e fechou julho em US$11.350. Essa melhora maior e mais rápida se deve ao fato de que os cripto ativos estão ganhando melhor aceitação pelo mercado e também por conta da insegurança com a inflação.

Confira: Bitcoin Sem Medo

“Em parte, a recuperação mais rápida do BTC em comparação ao IBOV se deve aos trilhões de dólares que foram injetados na economia e o receio em relação à inflação futura. Além disso, as expectativas de vacina e reabertura das grandes economias globais explicam outra parte da retomada. Mas é importante frisar que o mercado de cripto ativos vem avançando no quesito aceitação, principalmente com algumas decisões jurídicas importantes, em destaque o Escritório da Controladoria da Moeda (OCC), que anunciou que os bancos nos EUA podem custodiar criptomoedas”, acrescenta Cardassi. 

Roberto sinaliza que o índice da bolsa de valores no país sofre diretamente com a situação atual do Brasil na gestão da crise com o aumento de casos, além de outras questões políticas.

“No panorama nacional, o que atrasa a recuperação do IBOV são os crescentes números de infectados no país, a queda da economia, o impacto nas empresas, o crescente desemprego e as reformas tributária e fiscal que estão em debate e sem muitas expectativas em relação ao seu andamento no congresso”

afirma.

Para o CEO, também é importante lembrar que o mercado de ativos digitais não se limita somente ao Bitcoin, que atualmente é mantido como o ativo mais negociado nesse mercado. Os investidores que não disponibilizam de uma quantia relativamente alta para aplicar no BTC, podem optar por outras opções mais seguras e acessíveis.

“O mercado de cripto ativos vem produzindo outras formas de reserva de valor, como os Security Tokens e ETF’s, mercado futuro, entre outros. Estas opções têm se tornado foco de investimentos de grande volume, contribuindo para o aumento do market cap e a valorização de seus principais ativos. Ao todo já existem mais de 6 mil ativos digitais no mercado, combinando para mais de 24 mil opções de trocas”

conclui Cardassi. 

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Marciel

Formado em jornalismo, o editor atua há mais de 10 anos cobrindo notícias referente ao mercado B2B. Porém, apesar de toda a Transformação Digital, ainda prefere ouvir música em disco de vinil.

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