Já não é novidade para ninguém como a internet e a presença na web se tornaram algo incontornável para qualquer empresa. Contudo, algumas pessoas se esquecem de levar em conta a questão da segurança digital.
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Todo mundo já ouviu falar de golpes e fraudes que ocorrem em sites de vendas, bem como em clonagem de cartão, roubo de senhas e fenômenos similares. Acontece que nem todo risco digital está diretamente relacionado a dinheiro, mas também aos dados.
Visto que a Tecnologia da Informação, de modo geral, revolucionou o mundo corporativo e vem ajudando cada vez mais no sentido de tornar os processos mais eficientes, otimizar os esforços e os gastos, alinhar melhor a gestão e até aumentar os resultados.
Apesar disso, já não é possível deixar de levar em conta que todo avanço precisa andar lado a lado com alguns cuidados especiais, que vão muito além de simplesmente instalar um antivírus no computador da empresa ou fazer backups.
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Hoje em dia, toda empresa e gestor precisa ter em mente que o tesouro de um negócio não é apenas aquele que está no banco. São também as informações, o capital intelectual e a capacidade que a marca tem de se planejar e executar planos.
A informação é tudo, e ela, em geral, depende diretamente da gestão que é feita no nível de TI e de segurança digital. Cada vez mais os arquivos e dados estão disponíveis nas redes, ainda que sejam acessíveis somente com login e senha.
Também evoluíram os serviços de hospedagem e de computação na nuvem, o que tira um pouco do poder que a empresa tem sobre seu próprio servidor, e delega todos seus arquivos para plataformas online, totalmente terceirizadas.
Inclusive, muitas empresas precisam lidar não apenas com a segurança dos seus próprios arquivos e informações, mas também com o sigilo de dados de clientes. Os exemplos mais clássicos são os bancos e instituições financeiras.
No entanto, há muitos outros sites que lidam com login, senha e dados pessoais dos seus leads. Na verdade, o marketing digital não seria nada sem a captação de leads e um banco de dados que arquivo muitas informações dos visitantes.
Atualmente, antes mesmo de a pessoa se tornar compradora efetiva, ela já pode preencher um formulário informando vários dados pessoais. Por isso, o mundo tem se voltado para questões como a da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados).
Sendo assim, se a organização é obrigada por lei a proteger até os dados do seu cliente, percebe-se então a importância de proteger o próprio empreendimento na hora de migrar para o ambiente digital.
Se quer ficar por dentro das melhores dicas de como fazer isso, basta seguir adiante na leitura.
1. O que exatamente é segurança digital?
O primeiro cuidado essencial é o de ler a respeito e compreender o que, exatamente, é a “segurança digital”. Como vimos, trata-se de algo que vai além de instalar um antivírus ou fazer o devido backup dos seus arquivos.
Se a empresa trabalha com exame toxicológico admissional, imagine o risco de uma informação vazar antes do tempo, chegar nas mãos da pessoa errada ou o simples risco de algo se perder, gerando um transtorno enorme para os clientes.
Por isso, a segurança digital precisa ser vista como uma parte da cultura da organização, como um elemento indispensável da própria filosofia da empresa, especialmente hoje em dia, quando a tecnologia é inevitável e se tornou rotina para todos.
Neste sentido, ela inclui ferramentas de hardware, soluções de software e uma série de medidas, aplicativos e configurações pontuais ou holísticas. Seu esforço inclui servidores (no nível de armazenamento), mas também os famosos “ativos digitais”, tais como:
- Arquivos;
- Documentos;
- Perfis privados;
- Softwares;
- A raiz de sites;
- Aplicativos;
- Logins e senhas.
Seus pilares são, não apenas, a confidencialidade de informações, que preza pela privacidade e pelo aspecto legal da troca e geração de dados. Mas, a disponibilidade também, que prevê determinadas funções em funcionamento.
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Quando o trabalho é feito com excelência, ainda é possível falar sobre “integridade digital”, que une tanto o aspecto moral quanto o técnico, pois garante arquivos bem cuidados, no sentido de íntegros, inteiros.
Um aspecto fundamental disso tudo, é o de que a segurança não lida apenas com ameaças externas, mas com uma gestão interna também.
Imagine uma escola particular integral. Ali temos alunos, professores e diretores, e não são todos que podem ter o mesmo acesso a tudo.
É possível que uma plataforma digital permita aos alunos acessarem uma prova online, mas imagine se vazam as respostas (que devem ser visíveis apenas a professores). Também assim, o diretor toma decisões e alinha pontos que os demais não podem saber.
2. Antivírus: instalação e customização
Depois de organizar toda a cultura da segurança digital, é preciso colocar a mão na massa. Há muitos modos práticos de fazer isso, o mais eficiente está em utilizar ferramentas contra ataques e mau funcionamento.
Hoje é comum ouvir falar em antivírus, mas não é tão simples assim. Por exemplo, às vezes você quer abrir uma página totalmente segura sobre musicalização infantil plano de aula, e não consegue por conta de um antivírus mal instalado.
Portanto, uma dica é contar com um profissional para fazer a instalação. De fato, não convém investir muito no programa e não saber fazer ele rodar da melhor maneira possível, customizado para o seu caso.
3. Indo além: firewall e antimalwares
Se os antivírus são famosos, e realmente importantes, existem outros recursos que complementam o trabalho deles, e não podem ficar de fora de jeito nenhum.
O firewall é um exemplo. Trata-se de um dispositivo que funciona amparado em um software e também em um hardware, cuja função principal é defender as atividades na rede, sobretudo de tipo TCP/IP, que são as mais tradicionais.
O antimalware complementa o esforço do antivírus. Se um programa mal intencionado tenta, por exemplo, infiltrar-se em um sistema de entregas de uma empresa terceirizada de motoboy, esse software mitiga a atividade duvidosa.
Além de evitar mau uso, esses programas também evitam extravio de informações. Uma dica é mantê-los sempre atualizados, pois os vírus e malwares não param de evoluir, então a solução precisa acompanhar esse avanço.
4. Senhas fortes e criptografia de arquivos
Parece óbvio dizer que uma senha precisa ser forte e bem pensada. Porém, é possível conhecer alguém que já caiu na tentação de usar por senha algo como a data do próprio aniversário.
Essa prática não é aconselhável, pois é preciso escolher algo bem pensado e estratégico, que não inclua dados pessoais, e o ideal é misturar letras e números, tornando-se único.
Imagine a tecnologia de uma chave codificada Citroen. O traço mais marcante vai ser, sem dúvida, o fato de que não há outra chave igual no mercado, o que é um dos fatores de segurança.
Depois disso, pegue o costume de criptografar os arquivos da empresa, e mesmo as contas de acesso, deixando cada um visualizar apenas o permitido. Se a empresa lida com cabeamento industrial, crie contas diferentes para cada operador.
Assim, quando um trabalho for concluído, é possível saber quem fez a instalação, e isso ficará protegido pelos gestores, de modo criptografado e eficiente.
Sendo assim, as vantagens da criptografia vão desde uma maior segurança digital até a otimização de processos e a excelência na gestão e no serviço prestado.
5. A nuvem e a recuperação de desastres
Imagina uma pessoa que pegou um pendrive emprestado e se deparou com um vírus que infectou seu computador. Se isso já é ruim com alguém, imagine no caso de uma empresa.
Em alguns casos, a troca de arquivos é inevitável, como um técnico ter de passar para o engenheiro o arquivo do LTCAT construção civil (que é o Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho).
Aí é que entra o papel da Computação na Nuvem. Hoje não só a troca de arquivos, mas também a criação e uso deles pode acontecer por ali.
Neste sentido, ela pode ser usada de várias maneiras, que vão desde algo como um pendrive ou HD (Hard Disk) digital até tabelas e documentos que são acessados ou mesmo atualizados por vários funcionários ao mesmo tempo.
O mais bacana é que as plataformas de nuvem já contam com sistemas próprios de criptografia e segurança de dados, em geral, mais potentes do que o de um site de uma empresa comum.
O plano de recuperação de desastres tem tudo a ver com isso. Ele funciona como um manual de primeiros socorros, mais ou menos como um guia contra incêndios, que uma sala de reunião para alugar poderia fixar detrás da porta.
No caso do mundo digital, esse protocolo precisa prever qual o papel de cada funcionário ou operador caso haja uma crise, seja uma invasão hacker (que é algo mais grave) ou qualquer efeito negativo, como uma perda de senha ou vazamento de informações.
Portanto, com essas cinco dicas, fica mais claro quais são os cuidados que uma empresa deve tomar na hora de migrar para o ambiente digital, garantindo assim a segurança dos clientes e a sua própria.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.
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Marciel
Formado em jornalismo, o editor atua há mais de 10 anos cobrindo notícias referente ao mercado B2B. Porém, apesar de toda a Transformação Digital, ainda prefere ouvir música em disco de vinil.