É nos momentos de crise que muitas oportunidades surgem e contribuem com a transformação e evolução de serviços essenciais. A pandemia de Covid-19 fez com que o investimento em saúde se tornasse uma prioridade, o que auxiliou uma série de avanços tecnológicos na área.
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A telemedicina foi uma delas. Antigamente, as consultas virtuais eram permitidas pelo Conselho Federal de Medicina apenas para casos específicos e emergenciais. Médicos podiam emitir laudos e auxiliar diagnósticos ou tratamentos desde que o paciente estivesse na presença de um outro médico.
Mas a necessidade de atendimento médico com segurança, que surgiu durante a pandemia, fez com que as coisas mudassem um pouco. Por isso, em março de 2020, o Ministério da Saúde passou a permitir a prática remota, diminuindo possíveis riscos de transmissão e contágio.
Assim, a telemedicina vem ganhando cada vez mais adeptos no Brasil, o que pode ser uma alternativa para aumentar a oferta de serviços de saúde às quais a população que vive nas áreas mais remotas tem acesso.
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Mas, além das consultas virtuais, outros tipos de tecnologia têm contribuído com inovações na área da saúde, como o uso de softwares para gestão, que permitem a digitalização de processos. O agendamento de consultas, acesso a prontuários, prescrições, dados e históricos do paciente – agora disponíveis eletronicamente – facilitam a rotina dos hospitais e dos médicos.
Tecnologia e seu impacto no setor de saúde
O desenvolvimento da tecnologia para a saúde não impacta apenas a vida dos médicos e pacientes no presente, mas também no futuro. O investimento na área impulsiona o avanço das pesquisas laboratoriais e dos estudos científicos, concebendo novas vacinas, remédios e tratamentos.
A pesquisa Healthtech Report 2020, realizada pela plataforma Distrito, mostra que o número de startups voltadas para o setor de saúde está em pleno crescimento, mas ainda há muito espaço para expansão. O mercado ainda é novo: 50,8% das chamadas healthtechs do Brasil foram criadas de 2015 para cá.
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Cerca de 542 startups foram mapeadas e analisadas, a fim de entender quais são as principais iniciativas, tendências e projetos para a área. Segundo o relatório, os empreendimentos com maior foco na experiência do usuário e na solução de problemas foram os que conquistaram mais sucesso.
Smartphones e relógios, por exemplo, já são utilizados diariamente com aplicativos para coletar informações médicas, como saturação de oxigênio no sangue, frequência cardíaca, pressão arterial, nível de estresse, entre outras.
A revolução tecnológica nos serviços de saúde pode parecer lenta, mas já é uma realidade para grande parte da população. E a tendência é que esse mercado cresça e alcance um número cada vez maior de pessoas.
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Marciel
Formado em jornalismo, o editor atua há mais de 10 anos cobrindo notícias referente ao mercado B2B. Porém, apesar de toda a Transformação Digital, ainda prefere ouvir música em disco de vinil.