ThoughtWorks capacitará desenvolvedores recém-contratados no Brasil em programa de aceleração profissional

Empresa cria iniciativa exclusiva para suprir carência de hard skills e atender urgências do mercado
Vagas

Aprendizado, oportunidade e celeridade definem nova iniciativa de recrutamento anunciada pela ThoughtWorks, consultoria global de software, para os processos seletivos ocorridos no Brasil. A empresa, que está com vagas abertas para desenvolvimentos back-end e front-end (veja aqui) em modelos de trabalho flexíveis (incluindo a possibilidade de contratação para home office em todo o Brasil), criou um formato de seleção atento à escassez profissional de hard skills para suprir demandas pontuais e recorrentes do mercado.

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O programa, batizado como Acelera, propõe uma dinâmica moderna, com a simplificação das etapas do processo seletivo e um período de treinamento imersivo orientado pela Alura, uma das principais escolas de formação de tecnologistas do país. O objetivo é aperfeiçoar, oferecer novas ferramentas e complementar a expertise das pessoas contratadas, para que possam responder, em um curto espaço de tempo, às demandas específicas dos projetos e ainda avançar na própria carreira. Para o primeiro semestre de 2021, a iniciativa prevê seis turmas, totalizando 120 pessoas.


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“Após estudarmos cuidadosamente a conjuntura, as necessidades da empresa, de clientes e as soluções disponíveis, resolvemos criar um modelo diferente de onboarding para profissionais que ingressarem na ThoughtWorks, visando justamente explorar melhor o mercado e investir nas pessoas. Flexibilizamos alguns critérios técnicos, para atrair outros talentos importantes aos nossos projetos, visando complementar suas habilidades com o treinamento do Acelera”, explica Lisiane Rocha, diretora de Capacitação, Aprendizagem e Desenvolvimento Brasil.


Seleção e capacitação ágeis


O Acelera promove uma sequência de compromissos educacionais para trabalhar lacunas e acrescentar competências ainda não assimiladas ou pouco desenvolvidas. O cronograma letivo prevê estudos orientados, mentorias, trabalhos práticos e até um projeto final, que será avaliado por uma banca de docentes da Alura. Tudo será realizado no modelo remoto de ensino, visto que, além dos protocolos de distanciamento e isolamento social instituídos, as pessoas participantes estarão espalhadas pelo país. O roteiro prevê também a integração com as equipes e a formação de novas comunidades para compartilhamento de aprendizados.

“É simplesmente uma honra estar junto com a ThoughtWorks em um projeto para trazer mais pessoas para a área de tecnologia e programação. A ThoughtWorks sempre foi uma referência não apenas em excelência em software, como em inclusão e diversidade, muito antes dessa temática ter se tornado central. Desde minha época de faculdade muitos profissionais de tecnologia sonham em trabalhar lá”, disse Paulo Silveira, CEO e Co-fundador do Grupo Alura.


O programa surgiu para fazer frente ao desafio, cada vez maior, imposto pelas necessidades de negócio, que buscam no digital soluções para a modernização e para readequação a contextos empresariais complexos – especialmente em período de intenso relacionamento remoto e crises financeiras. A proposta também é estratégica por atuar diretamente em outro problema presente neste nicho do setor: a falta de profissionais especialistas. O projeto amplia as oportunidades e atrai tecnologistas que queiram aprimorar suas skills técnicas, ao passo que ingressam ou se reposicionam no mercado de trabalho e contribuem para o desenvolvimento de soluções.

Vagas


Mesmo com o número total de pessoas certificadas por ano, no Brasil, as vagas abertas e vazias ainda estarão em maior quantidade por algum tempo. Segundo a Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais (Brasscom), são 46 mil pessoas, com perfil tecnológico, formadas a cada 12 meses. Porém, estima-se que, até 2024, haverá a necessidade de 420 mil profissionais. Se não houver mudanças, o déficit chegará a 260 mil pessoas. É importante considerar que o interesse corporativo em tecnologia aumentou vertiginosamente e as organizações passaram a priorizar contratações de profissionais de TI, reduzindo a disponibilidade de tecnologistas livres para assumir outros compromissos.

O programa Acelera também está em consonância com o objetivo da ThoughtWorks de ter um corpo profissional ainda mais plural e diverso. Esse objetivo já está presente nos processos seletivos da empresa, que recentemente priorizaram a população negra e as mulheres, além de ser um dos pontos importantes na decisão recente da ThoughtWorks de disponibilizar vagas em modelos flexíveis, incluindo a possibilidade de contratação em regime de home office.

Vagas em aberto

Para o programa Acelera, a Thoughtworks está contratando pessoas Desenvolvedoras Pleno Back e/ou Front end. A pessoa que participa do processo seletivo, de acordo com o resultado, pode ser encaminhada para o programa ou já entrar diretamente em um projeto (se ela já tiver as competências desenvolvidas).

Os dois processos seletivos abertos no momento são para Desenvolvedor(a) de software pleno back-end e Desenvolvedor(a) de software pleno Front-end.

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Marciel

Formado em jornalismo, o editor atua há mais de 10 anos cobrindo notícias referente ao mercado B2B. Porém, apesar de toda a Transformação Digital, ainda prefere ouvir música em disco de vinil.

1 comentário em “ThoughtWorks capacitará desenvolvedores recém-contratados no Brasil em programa de aceleração profissional

  1. Boa Noite.

    Primeiramente parabéns pelo artigo. Muito interessante mesmo.

    Realmente é para se espantar (ou não) com os números apresentados em seu artigo sobre o déficit
    de profissionais de TI que poderemos atingir no Brasil.

    Sou da área de TI e tenho mais de 15 anos de experiência na área. Recentemente fui pego em uma
    reorganização da empresa e estou de volta ao mercado, em busca de novas oportunidades.

    Enquanto não chega a nova contratação, tenho estudado e me atualizado todos os dias, além de
    acompanhar vagas pelo LinkedIn e outras redes sociais diariamente.
    Cheguei a me candidatar em várias vagas (Programação Web Frontend) mas ainda sem sucesso.

    Como recebo e leio vagas na área todos os dias, tenho visto uma enorme mudança na *quantidade* de
    tecnologias exigidas pelas empresas hoje em dia. Está praticamente impossível preenchê-las.

    Daí vem a pergunta….

    Será que as empresas *realmente acreditam* que é possível achar no mercado profissionais com
    conhecimento em 10 a 15 tecnologias ?

    Sem exagerar, já vi vagas pedindo:

    – 2 ou 3 linguagens de programação (e tem que ser flexível se precisar de outras)
    – Bancos de Dados Relacionais *e* Não Relacionais (SQL, NoSQL)
    – Frameworks para Web: (ReactJS, VueJS, Angular) – as vezes pedem mais de um Framework pra mesma vaga
    – Conhecimento em Cloud (AWS, Azure, etc)
    – Integração/Entrega Contínua (CI/CD)
    – Inglês fluente (para muitas vagas)
    – Métodologias Ágeis (Scrum, Kanban, XP, etc)
    – e a lista continua….

    Ao ler o seu artigo e ver esta iniciativa da ThoughtWorks (que talvez seja o início de uma mudança
    dessa mentalidade de contratação hoje em dia) fiquei um pouco mais aliviado.
    Aliás, me cadastrei em uma das vagas.

    Talvez seja a luz no fim do túnel que precisamos. Do jeito que está, o déficit só vai aumentar.

    Obrigado.

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