O ecossistema de parceiros da Microsoft teve crescimento no último ano em decorrência da alta demanda por serviços de cloud na pandemia da Covid-19 e o trabalho remoto forçado. É o que aponta o relatório ISG Provider Lens™ Microsoft Ecosystem Partners 2021 Brazil, lançado pela ISG (Information Services Group) e produzido e distribuído pela TGT Consult no Brasil.
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Segundo o estudo, o ecossistema de parceiros da Microsoft no Brasil é responsável por 95% da receita da empresa. O levantamento aponta que, nos últimos 12 meses, houve um aumento na quantidade de novas empresas do ecossistema de parceiros que se estabeleceram no país ou se juntaram a outras, aumentando seu poder de atuação no mercado. Além disso, dobrou a quantidade de empresas com certificação Azure Expert MSP, sendo atualmente 13 empresas com tal classificação e duas dessas nacionais – a Dedalus e SOU.cloud. No ano passado, a Dedalus foi a única empresa nacional certificada com Azure Expert MSP.
A plataforma Azure registrou crescimento superior aos outros serviços de cloud computing, com a migração dos sistemas para ambientes online e de acesso remoto. O principal motivo apontado para esse crescimento é o constante desenvolvimento de novos recursos e ferramentas para a plataforma, além do aumento da competitividade da Microsoft em meio a um mercado cada vez mais disputado.
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TGT Consult indica necessidade de investir em manutenção e suporte da plataforma
Maurício Ohtani, analista líder da TGT Consult/ISG e autor da pesquisa, explica que com o aumento da demanda surgiu também a necessidade de investir em manutenção e suporte da plataforma, o que ajudou no impulsionamento.
“As empresas que realizaram essas implementações dos seus ambientes para o sistema Azure tomaram essa decisão na expectativa de operar um ambiente mais flexível, ágil, disponível e escalado. As soluções de Office 365 e Dynamics 365, quando integradas, oferecem um poderoso ambiente, que permite às empresas operarem seus processos de RD e CRM, junto com ferramentas de produtividade, compartilhamento, colaboração e de redes sociais.”
Dessa vez, foram analisados dois mercados distintos: o de grandes empresas – com receita acima de um bilhão de dólares – e o de médias empresas.
“O mercado de grandes empresas apresenta a maior complexidade dos projetos e tem muita integração com as soluções corporativas já existentes”, explica Ohtani. “Já os provedores de médio porte têm um benchmark mais acelerado e não investem tanto nessas tecnologias, nos departamentos internos de TI e data center”.
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É justamente essa separação que evidencia as principais características dos parceiros do ecossistema Microsoft em cada categoria. Além disso, há a necessidade de sustentar tais mudanças em meio à nova forma de trabalho diário.
“O desafio atual de manter e sustentar esses ambientes implementados ou migrados fez com que o suporte adequado a todos os usuários fizessem parte da agenda desses provedores, possibilitando o melhor uso dessas ferramentas nos ambientes de trabalho remoto”, ressalta o autor.
O relatório ISG Provider Lens™ Microsoft Ecosystem Partners 2021 para o Brasil avaliou as competências de 58 provedores em seis quadrantes: Serviços Gerenciados para Azure para grandes contas, Serviços Gerenciados para Azure para empresas de médio porte, Office 365 – Modern Workplace para grandes contas, Office 365 – Modern Workplace para o mercado intermediário, Dynamics 365 e SAP no Azure.
O relatório aponta a Accenture (Avanade) como líder em quatro quadrantes e IBM e Venha Pra Nuvem como líderes em três. AlfaPeople, Brasoftware, Capgemini, Cloud Target, Dedalus, DXC Technology, FCamara, GRVPPE, Ingram Micro, ITCore, Nexer, Solo Network, SOU.cloud e Teltec são todos líderes nomeados em dois quadrantes. Além deles, 4MSTech, BHS, Dell, Kumulus, Lattine, Logicalis, Pentare, Prime IT, SGA, Softtek, SoftwareONE e T-Systems são nomeados líderes em um quadrante.
As empresas Blueshift, Compasso UOL, DXC Technology, FCamara, Lattine, Nexer, T-Systems e VIVO foram nomeados Rising Stars – empresas com “portfólios promissores” e “alto potencial futuro” pela definição do ISG – em um quadrante.
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Marciel
Formado em jornalismo, o editor atua há mais de 10 anos cobrindo notícias referente ao mercado B2B. Porém, apesar de toda a Transformação Digital, ainda prefere ouvir música em disco de vinil.