Se tem algo inquestionável nos dias de hoje é o papel que a tecnologia, especificamente, a internet, assumiu em nossas vidas, seja no sentido pessoal ou profissional.
De fato, chega a ser difícil imaginar a rotina de uma pessoa sem a internet, embora ela só tenha se popularizado efetivamente nas últimas duas décadas, especialmente nos países de terceiro mundo como o Brasil, que demoram mais para verificar isso.
Em nações de primeiro mundo, como EUA e Japão, a internet é um serviço básico como o de água e luz, fazendo parte da infraestrutura de qualquer residência, tal como a função de uma tomada de energia, que inclusive já conta com a saída para antena Wi-Fi.
Agora imagine a importância disso em uma indústria que lida com algo técnico como trocador de calor industrial.
Ressaltando, essas fábricas já integram aquilo que hoje se chama de Indústria 4.0, que conta com maquinários altamente tecnológicos e conectados.
Porém, engana-se quem pensa que apenas grandes indústrias ou multinacionais precisam de uma boa conexão de internet.
Na verdade, qualquer comércio precisa de no mínimo um computador, onde controlar o caixa, o estoque, as folhas de pagamento e afins.
Quando falamos no foro pessoal de cada um, não é muito diferente, a própria conexão 5G, da qual tanto se fala, é voltada em grande medida para usuários comuns, embora também acabe favorecendo as empresas e indústrias.
Além disso, muitos dos serviços que se beneficiam da Conexão 5G são ofertados por empresas, mas consumidos por usuários finais e pessoas físicas, como os streamings ou dos aplicativos de serviços como motorista particular e compras de mercado.
Sendo assim, quando uma empresa fornece um serviço de motoboy entrega de documentos, tanto o mundo corporativo quanto a realidade diária de cada um de nós se beneficia, pois não existe uma divisão tão radical assim entre essas duas realidades.
Por isso, decidimos aprofundar este assunto, escrevendo este artigo para detalhar os melhores modos de como escolher a internet ideal para a sua empresa, que caia como uma luva e não deixe a desejar nem por ser fraca demais, nem cara demais.
Além de mostrar como é possível atingir esse custo-benefício, também precisamos aprofundar em alguns conceitos que são imprescindíveis para melhor esclarecimento do assunto, sob o risco de cair em abstrações e generalizações que não ajudariam em nada.
O mais interessante de tudo isso é que hoje os serviços mais indicados de internet se popularizaram tanto que realmente já podem ajudar empresas de todos os segmentos ou nichos de mercado, de indústrias até serviço de porteiro.
Desta maneira, se o seu interesse é mergulhar de cabeça neste assunto e tomar uma decisão assertiva em relação a um ponto tão fundamental quanto a internet corporativa, ou ao menos melhorar uma decisão já tomada, basta ficar com a gente até o fim.
Qual a importância da internet?
Pouca gente deve se lembrar, mas tudo começou com a Internet 1.0, nos idos de 1990, quando os microcomputadores também estavam apenas começando a se disseminar.
Essa internet permitia algumas funções básicas, geralmente voltadas para websites estáticos, que funcionavam mais ou mesmo como cartões de visita digitais, e troca de e-mails, que também contavam com layouts bem limitados.
Já na Internet 2.0 vimos surgir algumas interatividades maiores, que também popularizaram o universo digital, como na época dos blogs e portais de notícias que cresceram rapidamente. Lembrando que isso já permitia deixar comentários nas páginas.
Mas, a revolução mesmo começou com a Internet 3.0, que trouxe a disseminação dos grandes motores de busca e das redes sociais.
Agora vivemos um tempo de transição para a versão 4.0, que investe pesado em mobilidade, sinal de Wi-Fi e afins.
Hoje, quando uma pessoa precisa levar seu Shih Tzu mini para dar banho e tosa, ela puxa o celular e pronuncia algumas palavras no comando de voz, que está integrado com o voice search do Google e já indica o pet shop mais perto dela.
Também é por isso que as empresas precisam se adaptar, seja no sentido de fazer um marketing voltado para essas demandas ou no sentido de escolher a melhor internet para sua operação interna, garantindo eficiência na sua operação diária.
No fundo, mesmo a internet vista pela ótica interna da empresa ou escritório é algo que já vai acabar influenciando diretamente na qualidade da solução que a empresa presta, o que pode ser um produto ou um serviço.
No caso do serviço isso fica ainda mais patente, pois qualquer tipo de demora, negligência ou lentidão já pode causar sérias crises com a clientela, que hoje em dia exige agilidade, em vez de demora, travamento e problemas típicos de uma internet ruim.
Por dentro da internet ideal
Tudo aqui gira em torno de uma sigla muito simples, que é a ISP (Internet Service Provider), termo em inglês para Provedor de Serviços de Internet.
Pouca gente sabe, mas existe uma diferença brutal entre uma internet residencial e uma comercial.
Sendo que essa diferença não se restringe apenas a valores ou tipos de serviços, mas à própria infraestrutura técnica, que é outra, ou seja, o próprio ISP, que é o provedor do serviço.
Afinal, se uma escola vai dar aula de treinamento NR 18 integração, sua conexão será literalmente mais exigente do que simplesmente conectar um celular ou um televisor inteligente na web.
Basicamente, as diferenças incluem os seguintes serviços:
- Velocidades de upload;
- Velocidades de download;
- Recursos de paridade;
- IPs (Protocolos Internos);
- Acordos de Nível de Serviço.
Enfim, há vários níveis e gêneros de mudanças, a questão de upload e download, por exemplo, vai muito além do que se imagina.
Na verdade, um computador faz operações assim o tempo todo quando está conectado, não apenas quando damos um comando.
Sendo assim, ao entrar no site de uma firma de controle de acesso físico, seu navegador vai baixar alguns dados e subir alguns dados naquela página, como modo de permitir a conexão e todas suas funcionalidades típicas.
Além disso, embora fazer downloads seja algo popular para o uso comum, uma empresa pode precisar muito mais do upload.
A própria escola que citamos, certamente ela precisará subir muito mais arquivos do que baixar, então essa taxa precisa ser a maior.
Outro exemplo são os backups que um servidor precisa fazer, que entram na classificação de upload, e são fundamentais, sob o risco de um dia ou período inteiro de trabalho se perder, sem a chance de restaurar um backup que não foi feito por falta de conexão.
Por isso, falar na internet ideal implica conhecer a fundo cada uma dessas funcionalidades, pois do contrário o risco de assinar um pacote e depois se frustrar seria muito grande.
Domine sigla como SLA e IP
Acima mencionamos o IP (Protocolo Interno) e os Acordos de Nível de Serviço, cuja sigla mais famosa é SLA, para o termo em inglês Service Level Agreement.
O simples fato de que é o contrato SLA quem define a customização integral do serviço, bem como os padrões de desempenho que deverão ser entregues, já mostra a importância de priorizá-lo durante toda a negociação.
Ele é a base do negócio, assim como uma construtora que precisa começar seu papel com um serviço de terraplanagem, preparando o solo onde a edificação será erguida.
Ao contrário do uso residencial mais comum, os contratos entre empresas são bem mais exigentes.
Assim, caso haja qualquer tipo de interrupção, queda de desempenho ou comprometimento de lucro cessante, a provedora pode ser responsabilizada.
Já a sigla do IP ajuda na hora de assumir algo como um endereço digital, pois geralmente o IP residencial é variável, mas no caso corporativo ele é fixo, o que traz maior estabilidade.
Mais algumas dicas práticas
Além das dicas e conselhos que já demos até aqui, você também pode se perguntar algumas coisas bem práticas como o modo de escolher a melhor internet para sua empresa.
Por exemplo, é possível criar um formulário de Comportamento Geral de Consumo (CGC).
Ou seja, listar os setores e departamentos que estão conectados à internet, fazer reuniões com seus respectivos gestores e, enfim, apurar o tipo de aplicação que é indispensável.
Por exemplo, uma fábrica de reboque fechado pode ter algum maquinário pesado com tecnologia remota, então mesmo que o escritório de marketing só precise de sinal para navegar nas redes sociais, o CGC deverá ser o mais alto, o da operação industrial.
Às vezes, não se trata do tipo de operação, mas sim da quantidade, como disparo de e-mails em massa, que costuma ter gargalo apenas no excesso de atividade, exigindo conexões melhores como fibra óptica e afins.
Considerações finais
Portanto, com isso deixamos claro que falar na conexão ou sinal de internet de uma empresa é algo que faz toda diferença no dia a dia, inclusive perante a clientela e a concorrência.
Assim, com os conceitos básicos e conselhos práticos que trouxemos, ficará muito mais fácil entender qual a melhor internet para sua empresa, bem como as boas práticas que devem reger essa escolha fundamental.Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.
