O número de transações mensais via Pix cresceu mais de 1600% em quatro meses, desde que foi implementado como uma opção de cobrança pela fintech Asaas — empresa que oferece serviços de assistente digital focados em facilitar o fluxo de cobranças e recebimentos em micro e pequenas empresas. A estatística reforça o futuro digital dos meios de pagamento, que vai ao encontro da realidade de rápidas mudanças tecnológicas e evolução das instituições financeiras e da experiência do cliente. Não é à toa que, menos de um ano após sua oficialização pelo Banco Central, o Pix já é o segundo meio de pagamento mais utilizado no país, ficando atrás somente do dinheiro, de acordo com pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).
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“O Pix é o melhor sistema de pagamentos do mundo: ele é padronizado, obrigatório, instantâneo e de baixíssimo custo. Com isso, trouxe uma realidade sem volta para o Brasil, que não apenas acelerou a transição para um mercado financeiro digital, como também facilitou a inclusão financeira dos micro e pequenos empreendedores”, explica Piero Contezini, CEO do Asaas. A fintech, que tem uma solução completa para gestão de cobranças, pagamentos e antecipações, já transacionou mais de R$ 7 bilhões de reais pela sua plataforma.
Piero Contezini, CEO do Asaas.
De acordo com o Ministério da Economia, com a pandemia de Covid-19, mais de 3,3 milhões de empresas foram abertas no Brasil em 2020 — dentre elas, 2,6 de microempreendedores individuais (MEIs). O número, que representa um recorde histórico, deve ser superado novamente neste ano: cerca de 2,1 milhões de pequenos negócios foram abertos só no primeiro semestre de 2021, segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
“Todos esses negócios nasceram em um cenário de necessidade de digitalização, sem espaço para aqueles que não se adequassem às mudanças tecnológicas que o país estava e está vivendo. E o Pix foi justamente um recurso adotado para enfrentar esse momento e ajudar na redução de impactos”, aponta Piero.
A 12ª edição da Pesquisa de Impacto da Pandemia do Coronavírus nos Pequenos Negócios, realizada pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getúlio Vargas, mostra que 77% dos pequenos negócios já utilizam esse meio de pagamento e que as empresas que o adotaram tiveram uma queda de faturamento menor do que aquelas que não aderiram ao novo sistema.
“As transações comerciais eletrônicas têm um alto custo devido às taxas percentuais que são cobradas pelos meios de pagamento, como as maquininhas de cartão, por exemplo. Já o custo de adesão do Pix para empresas depende da instituição financeira, mas costuma ser de apenas alguns centavos por cobrança. Também não há necessidade de equipamentos físicos: você pode receber dinheiro sem precisar de cartão, nem de conta bancária efetivamente, bastando ter um celular e uma conta em uma fintech”, reforça o CEO do Asaas. Além do baixo custo e da facilidade de uso, outra vantagem do Pix para os empreendedores é a disponibilidade imediata do dinheiro pago, ao contrário do que acontece com opções como cartão ou boleto bancário.
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Marciel
Formado em jornalismo, o editor atua há mais de 10 anos cobrindo notícias referente ao mercado B2B. Porém, apesar de toda a Transformação Digital, ainda prefere ouvir música em disco de vinil.