As plataformas de e-commerce tiveram um boom durante a pandemia – o que potencializou o faturamento de muitos varejistas ou foi a alternativa encontrada para escapar da forte crise econômica. No entanto, em vez de ampliar os próprios estoques, é cada vez maior o número de empresas que optam por investir mais em tecnologia e revisitar gargalos dessa área para atrair fornecedores parceiros.
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Essa percepção é amparada pelo estudo da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), em parceria com a Neotrus, e divulgado em outubro de 2021, que revela que 150 mil lojas passaram a vender também por plataformas digitais e 20,2 milhões de consumidores realizaram pela primeira vez uma compra pela internet nesse período. As vendas online correspondem atualmente a 11,2% do setor varejista, segundo o levantamento.
“Para ganhar capilaridade com e-commerce, principalmente no varejo, é necessário direcionar mais esforços em tecnologia do que em ampliação de estoque”, aponta Marcelo Mendes, Chief Business Development Officer LATAM da Keyrus, consultoria internacional especialista em Inteligência de Dados e Transformação Digital.
Muito além de acelerar a entrada de empresas no ambiente digital
Para atender a forte demanda, auxiliar o desafio de integração de canais e acelerar ainda mais a atuação das companhias no ambiente digital, a Keyrus firmou uma parceria com a Atonit, que desenvolveu o Atonit Marketplace Cloud, plataforma de gestão para marketplaces.
“A gestão de qualquer marketplace é desafiadora. Deve-se garantir a qualidade dos parceiros, gerenciar os pedidos, os casos de trocas, devoluções, reembolsos, entre outras atividades. Com nossa plataforma, conseguimos automatizar processos tecnológicos do cliente e permitimos que ele possa operar de maneira integrada com mais agilidade”, explica o CEO da Atonit, Rafael Ruppel.
Para lidar com o aumento da demanda, seja em períodos sazonais – como a Black Friday ou época de Natal – ou para atender as exigências dos consumidores por rapidez e variedade de produtos, é vital que as empresas invistam em tecnologia.
“Atualmente, ter um e-commerce é praticamente uma obrigação de qualquer empresa. O que realmente fará a diferença no mercado é ter um marketplace ágil e interligado”, afirma Mendes.
O ideal, segundo Ruppel, é que o e-commerce utilize plataformas extensíveis e escaláveis. “Neste sentido, você amplia a oferta digital em vez de aumentar estoque – o que é mais complicado e oneroso ao cliente”, conclui.
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