Na quarta-feira, 18 de maio, a Akamai Technologies, empresa global líder em segurança cibernética, realizou o Akamai Security Summit 2022 no hotel Grand Hyatt em São Paulo. O evento faz parte de uma iniciativa mundial organizada pela empresa, acontecendo simultaneamente em 5 locais (São Paulo, Cidade do México, Nova York, Dallas e Chicago). O evento ocorreu de forma híbrida, onde os inscritos puderam acompanhar de maneira remota ou presencial.
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Na cidade de São Paulo, a primeira parte do evento contou com a transmissão ao vivo direto de Nova York e a segunda foi realizada presencialmente com speakers locais da Akamai e de grandes empresas como iFood e Reclame Aqui. E como a Akamai será a responsável pela transmissão via internet da Copa esse ano, ao final os participantes tiveram um bate-papo descontraído com o ex-repórter e comentarista Mauro Naves, sobre suas experiências em Copas do Mundo, bastidores, evolução das transmissões ao longo do tempo e perspectivas para a Copa de 2022 no Catar.
Durante as apresentações em São Paulo, alguns dados interessantes foram apontados. Ao final de abril deste ano (2022), a Akamai atingiu seu maior pico de tráfego na web já registrado pela empresa, com a marca de 250 Tbps. Isso mostra o quanto o tráfego da plataforma continua em alta e acaba levantando um ponto interessante sobre o cenário de cibersegurança no Brasil e no mundo.
Rodrigo Brito, Engagement Manager da Akamai, comenta que “Os dados mostram que a segurança persiste como solução. Ou seja, as empresas precisam entender que a cibersegurança é uma jornada que não tem um fim, e se comparado a uma corrida, ela seria uma maratona. Os hackers estão cada vez mais rápidos e inteligentes e nós temos que estar preparados à altura para lidar com eles no dia a dia”. Brito mostra que os ataques a aplicações Web continuam crescendo ano a ano. “Nossas análises mostram que 86% dos Web Attacks usam a vulnerabilidade API conhecidas, como SQLi e LFI”.
Nesse sentido, Rodrigo explica que existem algumas tendências de mercado que acabam aumentando os riscos das interações on-line, são elas:
– O crescimento de ativos digitais;
– Tentativas de personificação – que têm sido mais difíceis de serem detectadas; e
– Uma maior interconectividade das cadeias de fornecimento.
Por isso, suas principais recomendações para garantir a cibersegurança das empresas são: Revisar com frequência a postura de segurança; usar a automação para otimizar as atividades das equipes e ter a capacidade de observação. “Observabilidade é o ponto chave para enxergar e descobrir a causa do problema. E, desse modo, a Akamai consegue ajudar seus clientes e atender suas necessidades de negócios específicas, pois possuimos diversas soluções de segurança na nuvem que podem ser combinadas, criando uma solução Zero Trust, por exemplo”, conclui ele.
Durante o bate-papo com Ifood e Reclame Aqui, salientou-se a necessidade das empresas serem adaptáveis e eficientes no ambiente de segurança, abordando também a carência por profissionais qualificados na área que o mercado vem sofrendo. E isso só reforça a imprescindibilidade do investimento das empresas em treinamentos internos de segurança cibernética com equipes de todos os setores, já que os colaboradores acabam sendo a barreira mais vulnerável das organizações.
Ainda é possível assistir a transmissão de Nova York, além de baixar os materiais disponíveis em português/espanhol com todos os dados dessas apresentações. Para isso basta se registrar aqui.
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Marciel
Formado em jornalismo, o editor atua há mais de 10 anos cobrindo notícias referente ao mercado B2B. Porém, apesar de toda a Transformação Digital, ainda prefere ouvir música em disco de vinil.