Os golpes de engenharia social, nome dado à técnica utilizada por criminosos para induzir usuários a compartilhar dados confidenciais ou abrir links para sites infectados, têm se tornado cada vez mais frequentes e bem elaborados. Uma das fraudes que mais fez vítimas nos últimos dois anos é a do boleto falso. De acordo com dados da Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN), entre 2020 e 2021 a prática cresceu 45% no país. Atentos às fraudes, especialistas do Banco Cetelem trazem informações de como evitar cair neste crime de estelionato.
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Como os golpes acontecem
Os boletos são uma das formas mais comuns de pagamento, atualmente. Por isso, criminosos têm se utilizado de hacking e engenharia social para gerar um grande número de boletos com informações falsas para receberem pagamentos indevidos. Desta forma, as vítimas acabam por transferir as quantias para contas de fraudadores ao invés de pagarem a empresa correta. Os criminosos têm adicionado novas estratégias e sofisticado cada vez mais a aplicação deste golpe, estabelecendo até operações como call centers falsos.
Identifique boletos falsos
Os boletos falsos são muito parecidos com os verdadeiros e, justamente por isso, causam tanta confusão. Eles possuem a mesma aparência, logotipo da empresa e as informações pessoais dos clientes.
Neste caso, é fundamental checar o nome do beneficiário, ou seja, a empresa que deverá receber a quantia, bem como o CNPJ. Os primeiros dígitos do código de barras precisam ser os mesmos do código do banco.
O Banco Cetelem reforça a importância de que os clientes desconfiem sempre de boletos com valores promocionais ou super descontos. Esta é uma tática muito recorrente dos estelionatários, que podem apelar também para o senso de urgência e induzir os usuários a realizarem os pagamentos rapidamente para não perderem o falso desconto.
Na dúvida, o banco orienta sempre que os clientes entrem em contato com os canais oficiais de atendimento da instituição. Somente assim será possível ter certeza da procedência da cobrança.
Caiu na fraude? Veja o que fazer
Caso já tenha sido vítima deste golpe, o ideal é fazer um boletim de ocorrência para que o caso possa ser investigado pela polícia e, logo em seguida, notificar o banco ou a empresa que supostamente efetuou a cobrança. As instituições irão registrar o ocorrido e orientar como prosseguir em cada caso.
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Marciel
Formado em jornalismo, o editor atua há mais de 10 anos cobrindo notícias referente ao mercado B2B. Porém, apesar de toda a Transformação Digital, ainda prefere ouvir música em disco de vinil.