*Bruno Zabeu
O ano passado foi marcado pelo início dos primeiros passos do 5G no país. Segundo uma projeção do IDC, até 2025, essa tecnologia deve movimentar cerca de R$ 130 bilhões. Isso comprova o quanto essa nova geração de internet móvel vai revolucionar o mercado, elevando o padrão de desenvolvimento das empresas e aumentando a conectividade em todo o mundo. Inclusive, já sabemos o quanto ela será uma peça chave para a internet das coisas gerar mais produtividades, e principalmente, agregar valor para o desenvolvimento das cidades inteligentes.
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Mas não para por aí, esse processo também constrói um movimento entre as fábricas inteligentes e conectadas do futuro, uma nova tendência para devolver o toque humano à produção que está transformando o processo de fabricação. Imaginem só, os robôs serão responsáveis por executar todas as tarefas enquanto os trabalhadores humanos supervisionam as operações. Apoiados por tecnologia inteligente, humanos e máquinas colaboram simultaneamente no chão de fábrica. Acredite ou não, esse tipo de cenário futurista já está ocorrendo em todo o mundo.
Esse fenômeno é mais conhecido como a indústria 5.0 ou indústrias colaborativas, que refletem uma visão crescente entre os fabricantes da necessidade de responder à crescente demanda entre os clientes por um maior grau de individualização. Além disso, a esmagadora maioria dos fabricantes agora já a descreve como um elemento essencial em sua estratégia de negócios. Sem dúvida, a força de trabalho conectada e colaborativa apresenta vastas oportunidades para melhorar a produtividade e a inovação da manufatura. É também uma ótima oportunidade de aumentar a segurança e a satisfação no local de trabalho, ao mesmo tempo em que possibilita papéis mais interessantes para os trabalhadores humanos e estimulando o próprio crescimento.
Finalizo dizendo que à medida que os processos de fabricação evoluem, se tornando inteligentes e conectados, os concorrentes menos ágeis e que demoram muito para se adaptar serão deixados para trás. Os fabricantes devem perceber que as fábricas colaborativas oferecem não apenas o potencial de melhorar a eficiência operacional e outros benefícios mencionados anteriormente, mas também o potencial de reduzir os custos trabalhistas crescentes em mercados cada vez mais competitivos.
*Bruno Zabeu é Gerente de Desenvolvimento de Negócios da Universal Robots na América do Sul, empresa dinamarquesa líder na produção de braços robóticos industriais colaborativos.
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Redação tecflow
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