Desde criança, o americano R. R. sofre de Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH, ou, no inglês, ADHD), um distúrbio que inclui dificuldade de atenção e hiperatividade. O dia a dia dos portadores deste tipo de transtorno é marcado por tratamento à base de remédios, psicoterapia ou outras, como terapia ocupacional.
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Hoje, aos 20 anos, R. R. encontrou uma forma de trazer diversão ao seu dia a dia. “Pego meu celular e normalmente acabo jogando CodyCross”, afirmou, em post enviado à empresa por redes sociais. É o meu jogo favorito. Existem palavras lá que eu nunca tinha ouvido falar”, conta, explicando que, ao jogar, ele automaticamente baixa seus níveis de “estimulação exagerada” (overstimulation).
Esta experiência de um usuário do CodyCross sintetiza o que é a essência da Fanatee, uma empresa de origem brasileira desenvolvedora de games mobile fundada em 2013, que rapidamente conquistou o mundo.
“Quando idealizamos a Fanatee, pensamos em desenvolver um estúdio de jogos que trouxesse entretenimento inteligente e que, ao levar conteúdos interessantes, estimulasse o cérebro de nossos usuários, dentro do conceito do que o mercado vem chamando de ‘Braintainment’”, afirma Marcelo Castelo, CMO e sócio da empresa. “Hoje, temos orgulho de dizer que não estamos apenas levando entretenimento, mas também conhecimento, mantendo ativo o cérebro de nossos usuários.”
Com cerca de 250 milhões de downloads realizados entre os cinco continentes (30 milhões deles no Brasil), a Fanatee tem se deparado com diversos casos de pessoas do mundo todo que procuram a empresa, como o R. R., para agradecer pelos jogos da companhia, como o CodyCross, o Stop, e o Word Lanes, e relatar a contribuição positiva que esses jogos têm em seu cotidiano. Muitos deles mencionam o enriquecimento de vocabulário, os momentos agradáveis de diversão em família proporcionados pelos jogos, a ativação da memória e o alívio do stress e da ansiedade do dia a dia.
A utilização de jogos na linha de “diversão com conhecimento”, traz uma série de benefícios. De acordo com estudo feito pelas universidades inglesas Exeter e King’s College London, com 19 mil adultos com mais de 50 anos, pessoas que frequentemente resolvem jogos como palavras cruzadas têm funções cerebrais melhores do que aquelas que não têm esse costume.
“Isso é uma coisa que nos enche de orgulho”, comemora Marcelo. “Adoro quando vejo minhas filhas e outras crianças jogando games relacionados a Braintainment. Qualquer pai prefere ver seus filhos se divertindo e adquirindo novos conhecimentos com um jogo construtivo, do que vê-los por horas a fio consumindo conteúdos nem sempre recomendáveis em mídias sociais, por exemplo”.
No total, os jogos da empresa existem em 11 idiomas. Um dos segredos do rápido sucesso internacional e dos elogios citados pelos usuários foi a adaptação de jogos tradicionalmente populares, como Palavras Cruzadas (CodyCross) e Stop.
Foi exatamente isso que “fisgou o cérebro” de R. R., nosso personagem verídico, que, como pessoas do Canadá, México, Argentina, Estados Unidos, França, Alemanha, Turquia, Rússia, Austrália, México, Índia, Nigéria, África do Sul e muitos outros países, entenderam como o Braintainment que a Fanatee desenvolve se traduz em diversão e em cultura.
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Leandro Lima
Graduado em tecnologia e design gráfico, sou apaixonado pela fotografia e inovações tecnológicas. Atualmente escrevo para o Tecflow.