O avanço da tecnologia permite que a sociedade exija cada vez mais dos atendimentos personalizados. Quem não gostaria de ter o produto comprado pela internet em minutos em casa? Esse é um debate que tem motivado o mercado B2C (Business to Consumer), e mais especificamente o D2C (Direct to Consumer), a projetar novos modelos de negócios para atender as demandas específicas do e-commerce brasileiro, que teve crescimento de 12,6% no primeiro trimestre de 2022 e faturou cerca de R$40 bilhões, conforme apontam dados da pesquisa Neotrust.
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Mas, não basta ofertar produtos, é preciso investir muito no tempo e custo de entrega, que são os principais fatores que decidem as vendas. E, para atender essas exigências, há uma alta demanda reprimida e latente pelas soluções que aproximam os produtos dos consumidores finais, tanto para marcas que estão no online, quanto para as que possuem lojas físicas.
É dentro desse contexto que surgem as “dark stores” – pequenas estruturas de distribuição localizadas em regiões com alta concentração de vendas, que têm por finalidade atender pedidos online em um curto prazo. “Esse posicionamento estratégico aproxima as empresas dos clientes, reduz o alto custo logístico e aproxima a marca do consumidor. A redução do frete e a entrega rápida transformam a compra em um momento em que a marca e o usuário se tangibilizam. Nesse aspecto, a Infracommerce saiu na frente e investiu na solução, uma vez que consegue otimizar as rotas e pontos de armazenagem por atender a diversas marcas e produtos num mesmo local. Tudo isso sem abrir mão da competitividade em custos”, explica Jorge Catani, diretor de logística da Infracommerce.
O modelo, cada vez mais popularizado no Brasil, pode ser adotado por todas as indústrias e varejistas que optarem pela estratégia D2C. Essa solução tem estratégia definida a nível global e é adaptada às demandas locais.
As “dark stores” têm beneficiado o varejo brasileiro diante da satisfação e da experiência do cliente, uma vez que são atendidos de forma rápida e personalizada.
“Existem outras vantagens que podem se relacionar à vertente de ESG, por exemplo, pois esses pequenos centros de distribuição estão posicionados em locais estratégicos e que agilizam as entregas, possibilitando uma menor geração de poluentes. Há também as distâncias curtas, que abrem espaços para que as entregas sejam realizadas em bicicletas e veículos elétricos”, ressalta Catani.
Outros benefícios ligados às darks stores são a diminuição de poluentes na atmosfera e a possibilidade de entregas via bicicleta.
Centro de Distribuição da Infracommerce, em Embu as Artes.
Outro ponto que chama atenção é a geração de empregos que pode ser oferecida por esses novos modelos de distribuidores que, no geral, ficam próximos a comunidades, gerando oportunidades para contratação de operadores e entregadores realizarem os serviços de picking, packing, expedição e entrega.
“Muitas vezes, os profissionais contratados conhecem as melhores rotas de entrega e os consumidores onlines, humanizando a relação entre a empresa e o cliente, fortalecendo a economia circular”, explica o diretor de logística.
Para optar por esses mini centros de distribuições, é importante ter em mente qual a necessidade do consumidor que o varejista quer atingir, analisar e compreender o perfil de vendas na região e contar com o apoio de empresas especializadas no negócio. “Esse é um modelo que veio para ficar no Brasil, onde a dimensão territorial é muito grande, e cada vez mais precisaremos ter os produtos perto dos clientes para conversão de vendas. A opção de entrega em minutos é essencial para a marca ser competitiva e se posicionar no e-commerce. Aquelas que não tomarem esse caminho tendem a perder relevância num futuro próximo”, conclui Catani.
Entendendo a demanda e disputa por entregadores no last mile (última milha), a Infracommerce investiu, recentemente, no projeto de dark stores em 8 estados brasileiros, garantindo o atendimento de aproximadamente 21% da população em D0 e 10% em D+1, resultando em 11 unidades espalhadas por São Paulo capital e interior, Salvador (BA), Fortaleza (CE)’, Recife (PE), Brasília (DF), Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro (RJ), Curitiba (PR).
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Redação tecflow
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