Telescópio James Webb.
Como escreveu Stephen King em sua famosa série Dark Tower. Até agora, nenhum desses mundos é conhecido. Mas, de acordo com algumas novas simulações feitas por pesquisadores do Observatório Astronômico Nacional do Japão (NAOJ), encontrar um mundo genuinamente parecido com a Terra pode estar nas cartas até o final da década.
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A busca por exoplanetas tem sido dominada pelo que é comumente conhecido como “Goldilocks Zone”. Na ciência pop, a Goldilocks Zone (ou Zona Cachinhos Dourados em tradução literal para a língua portuguesa) representa a distância que um planeta precisa estar de sua estrela para ser “nem muito quente e nem muito frio”.
Cerca de 5.000 candidatos a exoplanetas já foram encontrados nesta zona. No entanto, é duvidoso que sejam verdadeiros análogos da Terra, pois há outro componente crucial de um planeta ter as caraterísticas da Terra sem relação à distância de sua estrela. Deve ter a quantidade certa de água.
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Agora, uma nova pesquisa de Masahiro Ikoma e seus alunos do NAOJ simulou a formação planetária em torno de anãs vermelhas e descobriu que uma porcentagem pequena, mas notável, desses planetas provavelmente conteria níveis de água que os tornariam parecidos com a Terra. Em suma, esses exoplanetas poderiam ter praias.
(Photo : Planet Volumes/Unsplash)
É certo que apenas alguns por cento dos planetas que se formam na zona Cachinhos Dourados em torno de planetas anões vermelhos teriam essa quantidade de água, pelo menos de acordo com os novos modelos. Mas com o grande número de exoplanetas potenciais encontrados entre essas estrelas mais comuns, provavelmente haverá centenas deles.
Telescópio James Webb
Ainda mais empolgante, se essas estimativas estiverem corretas, os cientistas caçadores de planetas devem ser capazes de encontrar alguns antes do final da década. E uma vez descobertos, o Telescópio Espacial James Webb deverá ser capaz de detectar se eles têm água em suas atmosferas.
(Imagem: Reprodução)
Tudo isso é ainda mais uma boa notícia para a comunidade de exoplanetas. E poderia apontar para a descoberta iminente de uma das descobertas científicas mais interessantes da história humana. Neste ponto, pode ser apenas uma questão de tempo – e bons dados observacionais, é claro.
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