Diante da convergência de sistemas de TI e Tecnologia Operacional (OT), da conexão de dispositivos de Internet das Coisas (IoT) e dispositivos de IoT Industrial (IIoT) para redes de infraestrutura crítica, cresce a demanda por especialistas em segurança de OT.
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Um levantamento recente da Statista, sobre a escassez de habilidades de segurança de TI em todo o mundo em 2022, revela que três em cada dez (33,2%) entrevistados apontam a falta de profissionais com competência em resposta a incidentes, operadores e analistas de segurança de TI. Já 40% dos entrevistados apontam a falta de administradores de segurança de TI em primeiro lugar.
“A nova iniciativa criada pelo CIISec para impulsionar talentos e melhorar as práticas de segurança cibernética na indústria nuclear é um passo bem-vindo, em um momento em que a profissão de segurança cibernética enfrenta uma grande escassez, principalmente na área de OT”, comenta Simon Chassar, CRO (Chief Revenue Officer) da Claroty.
Simon Chassar, CRO (Chief Revenue Officer) da Claroty.
“A Claroty na América Latina adotou uma ação muito importante para gerar mão de obra qualificada no mercado. Neste ano, realizamos um treinamento aberto ao mercado (em português) com mais de 300 inscritos e parte dos profissionais que conquistaram certificação neste curso, inclusive, já ingressaram nas equipes de clientes, fornecedores e integradores. Agora, estamos repetindo esta ação para os mercados de língua espanhola, para apoiar a sociedade latino-americana e gerar mão de obra especializada voltada à proteção de infraestruturas críticas”, destaca Italo Calvano, VP Latam da Claroty.
Pesquisas recentes mostram que 90% das organizações procuram contratar mais profissionais de segurança cibernética industrial e 88% admitiram que tem sido difícil encontrar candidatos suficientes com a experiência e as habilidades necessárias para gerenciar adequadamente a segurança cibernética de uma rede OT.
“Embora a questão da escassez de talentos seja um trabalho em andamento, a indústria nuclear pode implementar certas medidas para superar os desafios que enfrentam atualmente, quando se trata de proteger dispositivos físicos cibernéticos. Isso inclui procedimentos regulares de correção para OT, IoT e IIoT, bem como a implementação de segmentação de rede para limitar o movimento de malware”, declara Simon Chassar.
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