Por que as estrelas fotografadas pelo telescópio James Webb têm oito pontas, enquanto aquelas fotografadas anteriormente pelo telescópio Hubble apareciam com quatro?
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As comparações entre as imagens registradas pelo Hubble e o supertelescópio James Webb mostram a imensa diferença que o novo equipamento é capaz de alcançar. E, em meio às mais incríveis imagens do Universo já capturadas, essa pergunta salta aos olhos do público.
As quatro pontas na Proxima Centauri, a estrela mais próxima do Sol, fotografada pelo Hubble.
A estrela 2MASS J17554042+6551277 fotografada com oito pontas pelo James Webb.
A resposta não está na estrela propriamente, mas sim em um fenômeno ótico, provocado pelo próprio equipamento que cada telescópio utiliza para realizar seus registros. A difração da luz, ou desvio na propagação retilínea das ondas de luz passando por uma abertura ou ao redor de um obstáculo, é afetada pelo formato hexagonal do espelho primário do telescópio James Webb, formando assim as estrelas de oito pontas.
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Universo profundo com estrelas de oito pontas fotografado pelo James Webb com infravermelho.
Sh 2-106, região de formação de estrelas na constelação Cygnus, fotograda pelo Hubble.
O hexágono do espelho, portanto, forma as seis pontas fortes e duas pontas mais fracas no registro do James Webb: o espelho do telescópio Hubble é quase circular, e provoca, assim, uma difração que “desenha” as estrelas com quatro pontas.
Dessa forma, a mesma estrela, fotografada pelos dois telescópios, apresenta o formato diferente pela natureza e a forma dos equipamentos. Em resumo, as estrelas são fotografadas por equipamentos diferentes, apresentando resultados diversos – e mais ou menos pontas.
Engenheiros da NASA polindo o espelho do telescópio Hubble na década de 1980
O telescópio Hubble foi lançado à órbita baixa da Terra em 1990, então como o maior e mais potente telescópio espacial já lançado até então. Apesar de ainda estar em atividade, suas capacidades vêm sendo superadas pelo trabalho de seu sucessor, o supertelescópio James Webb, lançado em dezembro de 2021, que realiza registros infravermelhos para alcançar objetos muito mais antigos e distantes que o Hubble jamais seria capaz.
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Redação tecflow
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