Asteroide “assassino de planetas”: o que se sabe até o momento?

Astrônomos do Carnegie Institution for Science, nos EUA, identificaram o maior asteroide classificado como “potencialmente perigoso” dos últimos 8 anos. O asteroide encontrado essa semana, se chama 2022 AP7 e possui 1,5 km de largura, com uma órbita considerada arriscada que um dia poderia colocá-lo em direção ao nosso planeta. Ele se encontra em uma área de difícil observação, entre as órbitas da Terra e Vênus.

Junto do 2022 AP7, ainda foram vistos dois asteroides menores, chamados de 2021 LJ4 e 2021 PH27, que estão ainda mais distantes da Terra. Para o professor e astrofísico da FEI, Cássio Barbosa, nenhum desses asteroides apresentam riscos para o nosso planeta a curto prazo.

“Por ser uma descoberta recente, é preciso continuar observando os asteroides para obter mais dados sobre suas rotas e observar também a interação com outros planetas, portanto, é difícil fazer qualquer afirmação a curto e médio prazo sobre as chances desses asteroides entrarem em rota de colisão com a Terra”, complementa o astrofísico.

Para rechaçar qualquer chance de um asteroide atingir a Terra, em setembro a NASA realizou uma missão colidindo uma de suas naves contra um asteroide, provando que é possível mudar sua rota em caso de uma iminente ameaça. O astrofísico Cassio Barbosa ainda diz que novas tecnologias vêm sendo estudadas pela própria NASA, mas que, por enquanto, o melhor caminho para evitar colisões com nosso planeta é a observação constante e antecipação das naves aos asteroides para que a mudança de rota seja efetiva.

Cássio Barbosa: professor e astrofísico da FEI

Possui graduação em Física pela Universidade de São Paulo (1997), mestrado em Astrofísica pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (2000) e doutorado em Astronomia pela Universidade de São Paulo (2004). Foi professor integral da Universidade do Vale do Paraíba entre 2005 e 2014. Tem experiência na área de Astronomia, com ênfase em Astrofísica Estelar, atuando principalmente nos seguintes temas: estrelas massivas, infravermelho próximo, formação estelar, estrelas e instrumentação. Atua na área de formação de professores de ensino médio e fundamental, nas áreas de Física, Matemática, Química e Biologia e coordenou o Observatório de Astronomia e Física Espacial da UNIVAP. Atualmente é professor adjunto na FEI.

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Redação tecflow

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