5 dicas para auxiliar crianças a usar Internet com segurança

A forma como a vida digital se misturou com o mundo físico trouxe novos desafios significativos para pais, mães, cuidadores e professores. Não só porque é essencial ensinar as crianças a ler e compreender a informação que está disponível online e a navegar na Internet em geral, mas sobretudo devido aos riscos presentes mundo online. Em período de férias escolares, é importante estar ainda mais atento ao tempo que as crianças passam na internet e como a utilizam.

Nesse contexto, a ESET, empresa líder em detecção proativa de ameaças, aconselha os responsáveis a orientar crianças e adolescentes para uma vida digital segura.

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Autenticação forte: Assim como os adultos, as crianças precisam aprender a usar senhas com segurança. É importante explicar porque senhas fortes e exclusivas devem ser usadas e a necessidade de mantê-las privadas, sendo essenciais até para seus videogames, já que uma senha forte pode proteger seu inventário de jogos de qualquer um que tente roubá-lo.

“Uma boa prática é considerar o uso de senhas em formato de frase, em vez de palavras simples e fáceis de adivinhar. As senhas em formato de frase consistem em várias palavras. E embora incluam diferentes tipos de caracteres e sejam longos, não são tão complexos para memorização”, diz Camilo Gutiérrez Amaya, chefe do Laboratório de Pesquisa da ESET América Latina.

Certifique-se de enfatizar que senhas ou frases secretas nunca devem ser compartilhadas, assim como é importante habilitar a camada extra de segurança conhecida como autenticação de dois fatores, que a maioria dos serviços online oferece.

Informações são pessoais: em termos de valor dos dados, lembre-se de que mesmo os adolescentes nem sempre entendem todas as implicações de compartilhar suas informações pessoais on-line ou o risco de se tornarem vítimas de phishing .

Explique a eles que nunca devem abrir links enviados por pessoas que não conhecem e que, se um amigo enviar algo por um aplicativo de mensagens, deve-se sempre confirmar antes de clicar. E, acima de tudo, jamais compartilhar seu nome completo, RG, endereço ou dados bancários em nenhuma hipótese.

A importância dos dados: Crescer na era digital significa que todos os dados estão na internet. Eles são usados em sistemas de reconhecimento facial, armazenando dados de saúde coletados por dispositivos vestíveis. Refira-se que os dados são valiosos para as empresas porque permitem traçar o seu perfil, que as redes sociais os utilizam para direcionar anúncios, que é útil para os governos recolherem informação sobre os seus cidadãos e, em última análise, que eles são uma fonte de receita para cibercriminosos que podem usá-la para diferentes tipos de ações fraudulentas.

Compartilhar nem sempre é pensar no outro: De certa forma, dispositivos móveis como computadores, smartphones e tablets podem ter acrescentado um novo significado ao conceito de “computador pessoal”. Mas a verdade é que os computadores foram construídos para serem usados ​​por usuários individuais e não para serem compartilhados. Os adolescentes podem não saber disso e tendem a compartilhar seus dispositivos com amigos ao mostrar fotos, jogar videogames para celular ou apenas verificar algo no TikTok, por exemplo.

No entanto, mesmo que isso aconteça, sempre deve ser feito sob sua supervisão. E, por precaução, lembre-os também de nunca emprestar seus dispositivos a alguém que não conhecem e que isso não está em debate.

Cuidado com estranhos: Outro tópico que pais e educadores não devem evitar é o “perigo de estranhos”. Além de dizer às crianças para não entrarem no carro de estranhos, lembre-as de que a Internet é apenas um grande local público, cheio de estranhos.

Quanto mais informações as crianças compartilharem, maior será o dano potencial; em outras palavras, o mais provável é que adultos com más intenções possam ganhar sua confiança e amizade ou usá-la contra você. Ensine as crianças a serem cuidadosas, não apenas com as pessoas que não conhecem, mas também com as pessoas que conhecem. Fale sobre o significado de conceitos como cyberbullying e aliciamento, e como estranhos gastam tempo para construir amizades falsas e enganar os jovens para que compartilhem informações pessoais e até mesmo conteúdo sexual, o que pode resultar em intimidação, medo e possíveis danos físicos.

“Em relação à prevenção, o diálogo é essencial. Possibilita a palavra, gera um ambiente de confiança para poder perguntar, aconselhar e ouvir. Nesta situação de isolamento, é importante estar atento a mudanças de comportamento e hábitos, por exemplo se a menina ou o menino está mal-humorado, apático, se se fecha ou se esconde para conversar ou usar o telemóvel, se o seu rendimento escolar caiu, se afasta de seus amigos ou se sua linguagem é mais sexualizada. Sempre recomendamos não proibir ou apenas controlar, porque é mais eficaz ensinar a prevenir dando ferramentas, para que saibam como agir quando tiverem que tomar suas próprias decisões”, aconselha Romina Cavallo, Mentora Educacional da Argentina Cibersegura.

Quando se trata de tecnologia, o software de controle parental pode, entre outras coisas, proteger as crianças de conteúdos nocivos. É importante ressaltar que esse software é melhor visto como uma forma de cuidado, e não como algum tipo de controle imposto. Pode ser particularmente útil com crianças mais novas, pelo menos até que fiquem mais velhas e possam cuidar de si mesmas.

“Pode ser desafiador guiar as crianças pelos perigos do mundo físico e virtual. É difícil até para os adultos. No caso dos adolescentes, eles nem sempre estão dispostos a ouvir a opinião dos adultos sobre a Internet; afinal, alguns deles pertencem à primeira geração de verdadeiros nativos digitais. Para fazer a mensagem pegar, não resista ou condene-os pelos aplicativos que usam ou pelos jogos que jogam; junte-se a eles ajudando-os a instalar esses aplicativos e aproveitando o tempo para brincar com eles. Crie as contas, compartilhe conteúdo, discuta possíveis perigos e coloque sua própria experiência na conversa”, acrescenta o pesquisador da ESET Latin America.

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Redação tecflow

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