Há pouco mais de um ano, quando o Telescópio Espacial James Webb da NASA foi lançado no Natal de 2021, dominando as manchetes até mesmo da mídia tradicional, parecia o início de uma nova era. Com sensores infravermelhos e coroado com 18 espelhos banhados a ouro, o JWST lembrou ao mundo que, embora a maioria de nós esteja na Terra, a nossa galáxia não é tudo o que temos para explorar. 

• Siga o tecflow no Google News!
• Participe do nosso grupo no Telegram ou Whatsapp!
• Confira nossos stories no Instagram e veja notícias como essa!
• Siga o tecflow no Google Podcast e Spotify Podcast para ouvir nosso conteúdo!
• Anuncie conosco aqui.

Com o sucesso do JWST, os funcionários da NASA apresentaram projetos ainda mais ousados. Entre eles, um sistema de defesa planetária. Além disso, também iniciaram uma nova missão denomidada lunar Artemis I e até começaram a construir um depósito de amostras de rocha em Marte. No início de janeiro, durante a 241ª reunião da American Astronomical Society, a NASA anunciou seus planos para continuar o aprimoramento do programa espacial americano.

No entanto, o que chamou a atenção do público foi uma atualização do programa chamado Habitable Worlds Observatory, espera-se que este telescópio observe o universo com objetivo de descobrir planetas com vida alienígena o mais rápido possível.

Soa familiar?

Desde a década de 1990, graças a inovações tecnológicas incríveis como o Transiting Exoplanet Survey da NASA, os cientistas descobriram um número impressionante de exoplanetas, incluindo gêmeos da Terra, mundos aquáticos, reinos onde  chove diamantes e até lugares que literalmente nos lembram o inferno. 

Diversos deles são considerados “possivelmente habitáveis”, o que significa que poderiam potencialmente conter evidências de, no mínimo, remanescentes microbianos antigos. Mas ainda temos que encontrar um mundo onde tal vida exista ou tenha existido. O Habitable Worlds Observatory da NASA, que aparentemente será lançado na década de 2040, será construído especificamente para obter a certeza que existe vida além do nosso planeta.

Como disse Mark Clampin, diretor da divisão de astrofísica da agência, durante uma reunião da NASA na recente conferência da American Astronomical Society, o principal objetivo científico deste observatório será “pesquisar estrelas próximas em busca de planetas habitáveis ​​e caracterizá-los em busca de evidências de vida”.

O  objetivo principal por trás do projeto é um relatório chamado pesquisa Astro2020, publicado em novembro de 2021 por consultores americanos das Academias Nacionais de Ciência, Engenharia e Medicina. 

Em poucas palavras, este relatório enfatizou três “desafios científicos” nos quais a humanidade deve se esforçar durante a próxima década. Dois têm a ver com encontrar novos tipos de física no universo (pensar, partículas estranhas e outras coisas) melhorando nossa compreensão das origens e evolução das galáxias. 

“Na última década, a incerteza no número de planetas habitáveis ​​que possuem o mesmo tamanho da Terra foi reduzida ao Telescópio Espacial Kepler e outras missões,com isso é possível encontrar planetas com características semelhantes ao nosso planeta. A compreensão das atmosferas planetárias nos permite identificar a espectroscopia e medições necessárias para avaliar a possibilidade de vida em outros planetas, disse o relatório de 2021.

Assim, em resposta às recomendações da década, a NASA criou o Programa de Maturação Tecnológica do Grande Observatório, ou GOMAP. 

“Podemos desenvolver um amplo portfólio de missões para perseguir objetivos visionários, como procurar vida em planetas que orbitam estrelas em nossa vizinhança galáctica e, ao mesmo tempo, explorar a riqueza da astrofísica do século 21 por meio de uma frota pancromática”, disse Fiona Harrison, presidente da divisão de física, matemática e astronomia do Instituto de Tecnologia da Califórnia e copresidente do comitê de direção, disse em uma declaração da National Academies sobre o relatório de 2021.

O programa Habitable Worlds Observatory deve ser lançado em algum momento em  2040 ,  a menos que a agência consiga aproximar esse prazo. O que pode acontecer. Foust relatou que durante uma sessão de conferência em 11 de janeiro na American Astronomical Society, Jason Tumlinson, um astrônomo do Space Telescope Science Institute, sugeriu maneiras de alterar os orçamentos para introduzir um prazo mais rápido para o observatório. Ao todo, esses ajustes podem mover a primeira missão do HWO até 2035.

Fonte: CNET

Faça como os mais de 10.000 leitores do tecflow, clique no sino azul e tenha nossas notícias em primeira mão! Confira as melhores ofertas de celulares na loja parceira do tecflow.

Leandro Lima

Graduado em tecnologia e design gráfico, sou apaixonado pela fotografia e inovações tecnológicas. Atualmente escrevo para o Tecflow.