A CNET, uma agência de notícias de tecnologia extremamente popular, foi pega atualmente publicando discretamente matérias geradas por Machine Learning. Em seguida, descobriu-se que o conteúdo gerado pela Inteligência Artificial – IA do site, estava repleto de erros factuais. Agora, a IA da CNET também parece ter sido um grande plagiador em série, do trabalho de seres humanos reais.
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Na ausência de qualquer cobertura formal, isso foi detectado recentemente pelo profissional de marketing Gael Breton em um tweet em 11/01/2023. Os artigos são publicados sob o nome de “CNET Money Staff ” e abordam diversos artigos escritos por bots, passando aos leitores que um editor humano estava verificando cuidadosamente todas as fontes antes da publicação.
Jeff Schatten, um professor da Washington and Lee University que tem examinado o aumento da má conduta habilitada por IA, descobriu que eles “claramente” chegaram ao nível de plágio. O mau comportamento do bot varia de cópia literal a edições moderadas a reformulações bem significativas, tudo sem o devido crédito aos editores originais. Em aproximadamente 73 artigos publicados, parece que praticamente todas as frases mapeiam diretamente algo publicado anteriormente em outro lugar.
O site Futurism descobriu um número substancial de erros no trabalho publicado da IA. A CNET, um gigante do jornalismo de tecnologia, foi vendido por US$ 1,8 bilhão em 2008, em nota o site respondeu às acusações, alertando os leitores de que o conteúdo das postagens estava sob revisão factual. Dias depois, a empresa Red Ventures, detentora dos direitos da CNET, anunciou em uma série de reuniões internas que estava suspendendo temporariamente os artigos gerados por IA e em várias outras propriedades, incluindo Bankrate , pelo menos até que a tempestade de imprensa negativa termine.
Essencialmente, a IA parece abordar um determinado tipo de tópico examinando artigos semelhantes que já foram publicados e extraindo frases deles. À medida que avança, ele faz ajustes às vezes menores, às vezes maiores na sintaxe, escolha de palavras e estrutura da frase original. Misturando sentenças, separando e juntando pedaços em novas sentenças, repetindo o processo até preparar um artigo inteiro. Porém ela não realiza a busca dos fatos em toda a internet, devido a isso ocorrem os erros factuais citados, levando a possíveis divergências e fidelidade de informação.
Resumindo, o trabalho produzido pela IA da CNET faz com que pareça menos um grande gerador de texto sofisticado e mais uma máquina automatizada de plágio, trabalhos furtados na Web, que poderiam levar à demissão de um jornalista humano. Sendo a principal estratégia do site, seria publicar grandes quantidades de conteúdo, cuidadosamente projetado pela sua IA, para ter uma alta classificação de SEO no Google, carregado com links lucrativos e propaganda de afiliados.
A legalidade do uso de dados para treinar uma IA sem o consentimento das pessoas que criaram esses dados está sendo testada por vários processos contra os fabricantes de geradores de imagens proeminentes e pode se tornar um ponto crítico na comercialização da tecnologia. Futuramente com a evolução desta tecnologia, o aperfeiçoamento destas IA’s será praticamente imperceptível para identificar tais técnicas de disseminação das informações no futuro.
Em um sentido prático, parece cada vez mais óbvio que a CNET e a Red Ventures implantaram o sistema de IA e começaram a divulgar seus artigos para o grande público do site sem realmente examinar sua produção. Não apenas os desenvolvedores do programa não perceberam erros factuais, mas também parecem nunca ter verificado se o trabalho do sistema de IA poderia ter sido roubado, de outras publicacações existentes na Web.
Fonte: Futurism
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