Contar estrelas no Universo é como tentar somar o número de grãos de areia em uma praia, como diz a Agência Espacial Europeia (ESA), em uma publicação intitulada “Quantas estrelas existem no Universo?”.
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Entretanto, a missão Gaia, operada pela ESA desde seu lançamento em 2013, tenta fazer esse monitoramento, levantando não só quantas estrelas existem, mas também a composição, a formação e a evolução da Via Láctea – a galáxia na qual está localizado o Sistema Solar.
Entre outras funções, a Gaia também indica quais são as maiores estrelas da Via Láctea. O tecflow listou algumas delas:
Estrela Pistola
Esta estrela tem 100 vezes a massa do Sol e está localizada na constelação de Sagitário, a 25 mil anos-luz da Terra, de acordo com a agência espacial norte-americana Nasa. A estrela está localizada na Nebulosa da Pistola, que lhe dá o mesmo nome, e foi descoberta pelo Telescópio Espacial Hubble em 1997.
Com relação à nebulosa que circunda a estrela, os astrônomos que trabalham na missão Hubble ainda não compreendem como uma estrela tão grande poderia se formar e como ela se comportará no futuro. A maior explosão de gás da nebulosa tem um diâmetro de 4 anos-luz, diz a Nasa, o equivalente à distância entre o Sol e sua estrela mais próxima.
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Eta Carinae
O sistema estelar Eta Carinae está localizado a 10 mil anos-luz da Terra na constelação Carina. Consta de um um sistema volátil contendo duas estrelas massivas que orbitam uma à outra, em um ciclo de 5,5 anos, diz a Nasa. A distância entre as duas estrelas é de 225 milhões de quilômetros, o equivalente à distância entre Marte e o Sol.
Segundo os astrônomos que estudaram este sistema estelar, a estrela maior e mais fria do sistema mede 90 vezes a massa do Sol e brilha cerca de cinco milhões de vezes mais que ele. A menor, por sua vez, é mais quente, tem cerca de 30 massas solares e emite um brilho equivalente a um milhão de vezes a luz do Sol.
VY Canis Majoris
A hipergigante vermelha está localizado na constelação Canis Major e, devido a um escurecimento de seu brilho, que equivale a 300 mil vezes o brilho do Sol, os astrônomos da Nasa compararam este comportamento com a estrela Betelgeuse, localizada na constelação Órion. Esta estrela, no entanto, tem uma massa 100 vezes maior do que a Betelgeuse.
VY Canis Majoris é muito maior, mais maciça e mais violenta (devido à saída de gás da nebulosa ao seu redor) do que a estrela de Órion. Se Órion fosse substituída pela estrela no Sistema Solar, “o monstro volumoso se estenderia por bilhões de quilômetros entre as órbitas de Júpiter e Saturno”, dizem os especialistas da Nasa.
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Redação tecflow
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