Descubra o que o Threads, a nova rede social da Meta de Mark Zuckerberg, sabe sobre você

O Threads, a nova rede social que pretende rivalizar com o Twitter, tem chamado a atenção por seus termos de uso controversos. Com mais de 30 milhões de usuários em menos de um dia, o aplicativo causou alvoroço ao revelar que os usuários não podem excluir suas contas no Threads sem deletar também seus perfis no Instagram.

No entanto, isso é apenas a ponta do iceberg dos termos e condições complexos da plataforma da Meta.

Quais informações o Threads coleta sobre você?

É importante destacar que, embora as preocupações com a privacidade sejam válidas, o Threads não faz nada além do que o Instagram e o Facebook já fazem com seus dados.

De acordo com um levantamento do site Núcleo Jornalismo, as redes sociais de Mark Zuckerberg são os principais coletores de informações pessoais da atualidade, superando até mesmo plataformas como Google e Twitter.

O Threads coleta informações sensíveis dos usuários, incluindo orientação sexual, etnia, estado de gravidez, política e crenças religiosas. Essas informações podem ser compartilhadas com “prestadores de serviços” ou “parceiros de análise”, que podem incluir empresas terceirizadas de marketing.

Assim como o Facebook e o Instagram, o Threads também coleta informações sobre emprego, histórico profissional, saúde e condicionamento físico.

Ao aceitar os termos de uso da Meta, o usuário concorda em fornecer informações sobre sua localização, mesmo que o GPS do dispositivo esteja desativado, bem como informações sobre atividades na web, incluindo pesquisas e atividades fora dos aplicativos do Facebook.

As plataformas de Mark Zuckerberg também coletam dados sobre o dispositivo utilizado, como o que o usuário está fazendo no aparelho, movimentação do mouse e até mesmo o nível da bateria.

União Europeia contra os termos da Meta

As preocupações com os dados não se limitam apenas aos usuários. O lançamento do Threads na União Europeia foi adiado devido às preocupações europeias com a privacidade.

Recentemente, o Tribunal Europeu de Justiça decidiu que o Facebook não poderia usar “interesse legítimo” como justificativa para processar dados dos usuários para fins de publicidade, o que afetou diretamente o modelo de anúncios direcionados da Meta. Além disso, o tribunal impediu a transferência de dados de usuários do Facebook localizados na Europa para os Estados Unidos e multou a empresa de Mark Zuckerberg em US$ 1,3 bilhão.

O tribunal europeu também decidiu que a União Europeia poderá levar em consideração as violações de privacidade de dados das gigantes da tecnologia em processos antitruste e contra a falta de concorrência.

*Com informações de Quartz e Núcleo Jornalismo

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Rafael Oliveira

Rafael de Oliveira é um profissional apaixonado por tecnologia e um entusiasta do mercado B2C, tendo um perfil dedicado a cobrir as últimas tendências do setor no site Tecflow. Fora do mundo corporativo, Rafael é um colecionador de discos e dedica seu tempo livre a criar beats usando o software Fruit Loops.

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