Com grandes promoções que se espalham cada vez mais pelas plataformas de e-commerce, cresce também a venda de produtos falsificados ou descaminhados. Além dos impactos aos cofres públicos, quando se trata de bebidas alcoólicas, os danos podem ser à própria saúde de quem consome. Por isso, a ABRABE – Associação Brasileira de Bebidas alerta para a importância de estar atento a algumas dicas antes de adquirir em promoções tentadoras na internet.
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De acordo com entidade de bebidas alcoólicas, a principal recomendação ao consumidor é desconfiar dos preços muito abaixo da média no mercado. “As bebidas mais visadas pelos criminosos são aquelas que apresentam alto valor de comercialização. Por isso, é importante sempre estar atento na hora de comprar pela internet, principalmente ao encontrar grandes promoções nos marketplaces, momento em que criminosos aproveitam o entusiasmo dos consumidores com os descontos para aplicar golpes”, alerta Cristiane Foja, presidente-executiva da associação.
Hoje, as vendas no e-commerce ainda carecem de maior fiscalização e, caso o consumidor já tenha adquirido o produto, outra dica é verificar as características e procedência da bebida alcoólica. “Verifique se o contrarrótulo está em português e possui o registro do MAPA. Também vale confirmar se a embalagem do produto está em boa condição e o lacre não apresenta nenhuma irregularidade ou, ainda, se o líquido está com a cor normal. A bebida ilegal, por não ter quaisquer garantias de procedência, pode ter impactos ocultos à saúde, capaz, inclusive, até de levar à morte, já que você não sabe o que tem naquela bebida”, alerta a executiva.
Segundo dados da Associação Brasileira de Combate à Falsificação, cerca de 35% dos produtos falsificados comprados por brasileiros são adquiridos na internet. De acordo com a mesma pesquisa, em 2022, o Brasil perdeu R$345 bilhões na arrecadação tributária por conta da pirataria. Dentre os setores da economia, o de bebidas é um dos mais impactados pela criminalidade. Por isso, há décadas, a ABRABE desenvolve iniciativas de combate ao mercado ilegal, com atuação reconhecida por meio do Prêmio Nacional de Combate à Pirataria, concedido pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, via Conselho Nacional de Combate à Pirataria (CNCP) em 2021. A entidade ainda promove treinamentos de combate ao mercado ilegal voltados para autoridades que atuam frente à repressão dessa prática, como profissionais da Polícia Civil, Polícia Rodoviária Federal e Receita Federal.
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Leandro Lima
Graduado em tecnologia e design gráfico, sou apaixonado pela fotografia e inovações tecnológicas. Atualmente escrevo para o Tecflow.