Nos últimos meses, a Worldcoin, uma iniciativa que utiliza tecnologia de escaneamento de íris para criar uma identidade global, fundada por Sam Altman, CEO da OpenAI, tem estado no centro de uma série de investigações e questionamentos por parte de autoridades em vários países. Até o momento, cerca de 2,3 milhões de pessoas em todo o mundo se inscreveram para participar desse projeto, que oferece recompensas em WLD, a criptomoeda do programa.
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O objetivo da Worldcoin é criar uma identidade global baseada na biometria das pessoas, uma abordagem que poderia ser potencialmente utilizada por governos e empresas em diversas aplicações. Entre as possibilidades, está a capacidade de os usuários comprovarem online que são humanos, especialmente em um mundo cada vez mais impulsionado pela inteligência artificial.
No entanto, o projeto tem enfrentado desafios consideráveis, com várias investigações em andamento em diferentes partes do mundo:
Argentina: A Agência de Acesso à Informação Pública (AAIP) está investigando se a Worldcoin está cumprindo as medidas de segurança necessárias para proteger a privacidade dos usuários. A agência enfatiza a importância de transparência na coleta e uso de dados pessoais, especialmente quando se trata de dados biométricos.
Reino Unido, Alemanha, França e Portugal
Autoridades desses países estão apurando como o projeto obtém, armazena e processa os dados biométricos dos participantes. A Worldcoin alega que os registros de íris são excluídos assim que são coletados, sendo substituídos por identidades criptografadas (World ID).
Quênia
O governo queniano ordenou o fim da coleta de dados pela Worldcoin, citando preocupações com a falta de clareza no armazenamento e segurança das informações de íris. Além disso, o governo questionou os incentivos oferecidos para que as pessoas compartilhem seus dados com a empresa.
A Worldcoin, por sua vez, afirma que os dados biométricos são excluídos ou armazenados de forma criptografada e se compromete a colaborar com os reguladores. Essas investigações e preocupações ressaltam a importância cada vez maior da segurança e privacidade dos dados em um mundo cada vez mais digitalizado e conectado.
O projeto Worldcoin continua a gerar discussões sobre questões éticas, legais e de segurança relacionadas à tecnologia de escaneamento de íris e ao uso de dados biométricos em escala global. O desfecho dessas investigações provavelmente terá implicações significativas no futuro da iniciativa e no uso da biometria como forma de identificação.
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Redação tecflow
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