Após 23 anos orbitando a Terra e servindo como lar para astronautas, a Estação Espacial Internacional (ISS) revela sinais de sua idade: rachaduras e vazamentos. A NASA agora planeja sua aposentadoria para o início da década de 2030, mas o preço desse desfecho é notável.
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Segundo a Scientific American, a agência estima um custo próximo a um bilhão de dólares para desativar a ISS com segurança, induzindo sua queima inofensiva na atmosfera terrestre. Esse valor pode estar inflacionado devido à recusa em utilizar veículos russos, apesar da dependência da estação dessas naves.
O plano não apenas encerra décadas de cooperação científica na órbita terrestre, mas também marca o fim de uma era de união internacional, especialmente entre EUA e Rússia.
Mai’a Cross, cientista política da Northeastern University, descreveu a ISS como “o maior projeto já empreendido na história da humanidade” em termos de cooperação civil, conforme reportado pela SciAm.
O fim da ISS implica decisões cruciais: como retirá-la da órbita. Duas opções se destacam: uma reentrada descontrolada na atmosfera ou uma descida cuidadosamente planejada usando uma nave especial.
A reentrada descontrolada acarreta riscos, como possíveis impactos em áreas povoadas na Terra, alertou George Nield, presidente da Commercial Space Technologies, à SciAm, mencionando o perigo de fatalidades, ferimentos e danos materiais.
Minimizar os detritos que atingirão o solo é uma tarefa complexa, considerando que a estação orbita o planeta a cada 90 minutos. Manter sua trajetória controlada durante a queima na atmosfera é um desafio, dada a espessura variável e imprevisível da camada protetora da Terra.
A NASA enfrenta a necessidade de desenvolver um veículo capaz não apenas de tirar a estação da órbita, mas também de acompanhá-la durante a descida, um feito que mesmo com a colaboração dos veículos Progress russos ainda representa um desafio, de acordo com Nield.
O destino da ISS é certo: desaparecerá com um estrondo, um brilho no céu que marca o fim de uma era de cooperação internacional e avanços científicos.
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Redação tecflow
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