No rastro das intensas chuvas que castigaram o Rio Grande do Sul, os sistemas de tecnologia do governo estadual foram duramente afetados, ampliando a já complicada situação causada pelos alagamentos. A água avançou com rapidez, alcançando áreas críticas como o quadro elétrico, fontes de alimentação e geradores, levando ao desligamento do quadro elétrico e do datacenter do estado, gerido pelo Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação do Estado do Rio Grande do Sul (PROCERGS), na segunda-feira (6).
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Como resultado direto do alagamento causado pelo desligamento das casas de bombas próximas à rotatória de Cuias, em Porto Alegre, o funcionamento dos serviços foi comprometido, afetando diversos sites institucionais cruciais, incluindo os da Polícia Militar, Governo do Estado e Polícia Civil. Até o momento da publicação, esses sistemas permanecem instáveis, prejudicando a operação normal de serviços essenciais.
A Procergs explicou que a medida de desligamento foi necessária para preservar a infraestrutura e evitar perdas de dados, destacando esforços contínuos para restaurar as condições operacionais normais o mais rápido possível. A interrupção dos serviços também foi impactada pelo desligamento da energia elétrica da casa de bombas 16, próximo à Rótula das Cuias, determinado pela CEEE Equatorial por questões de segurança.
Além dos problemas enfrentados pelos sistemas governamentais, as chuvas também tiveram repercussões na conectividade da internet no estado. Porto Alegre, em particular, registrou uma redução drástica no uso da rede, com o tráfego no IX.br caindo pela metade. Isso foi atribuído a diversos fatores, incluindo a interrupção de energia elétrica para dispositivos e a ruptura de cabos devido a alagamentos.
Diante desse cenário desafiador, as operadoras de telecomunicações como Vivo, TIM e Claro agiram oferecendo pacotes de internet gratuitos e compartilhando sinal para ajudar na manutenção das comunicações. A queda no tráfego de internet é um sinal alarmante das dificuldades enfrentadas pela população do estado em manter a conectividade, destacando a importância crítica de infraestruturas resilientes e planos de contingência eficazes em face de eventos climáticos extremos.
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Redação tecflow
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