A evolução da Inteligência Artificial (IA) está ocupando cada vez mais espaço nas empresas e alavancando o mercado de tecnologia. Com as novas demandas chegando, para preservar suas informações, as companhias têm expandido a infraestrutura de data centers e serviços de armazenamento no Brasil. De acordo com o estudo Brazil Data Center Report, da JLL, entre 2013 e 2023, o total de megawatts (MW) no setor de colocation (data centers compartilhados) aumentou em 628%. Entre as áreas que estão fazendo esse movimento de forma estratégica, está a de saúde.
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Hospitais, clínicas e demais serviços de saúde coletam informações como estilo de vida, vícios, condições de saúde, dados genéticos, entre outras, que fazem parte do grupo de dados sensíveis da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). “As empresas de healthcare no Brasil estão nesse momento de transformação digital. Por questão de custos e de segurança, é melhor centralizar o tratamento dos dados em um local que já segue os padrões de segurança, ou seja, um data center terceirizado, conhecido como colocation, do que investir em estrutura própria”, diz Bruno Porto, Gerente de Negócios Imobiliários de Industrial, Logística e Data Center da JLL.
Entre 2019 e 2022, foram investidos 31,5 bilhões de dólares em IA para saúde, segmento que tem sido consistentemente líder em fusões e aquisições nesta área da tecnologia. É o que mostra o levantamento Perspectivas globais para o setor de Saúde 2024, da Deloitte. A estimativa é que a demanda só aumente e, consequentemente, cresça também as soluções terceirizadas de data center, com operadores especializados no segmento.
São os data centers que garantem a segurança e a disponibilidade dos dados, como os administrativos, registros de pacientes, resultados clínicos, diagnósticos por imagem, ensaios clínicos e pesquisas de saúde – informações pessoais, sensíveis e protegidas pela LGPD.
Com um data center especializado, as instituições de healthcare garantem alta disponibilidade e capacidade de recuperação das aplicações e sistemas de TI quando necessário, contando com um ambiente ajustado às necessidades de negócio e em conformidade com as principais normas e regulamentações da área. Dessa forma, empresas podem provisionar novos projetos de TI com mais agilidade e evitam perdas financeiras por descumprimento à legislação.
Riscos da gestão de dados em saúde
É responsabilidade da própria organização garantir a segurança dos dados dos pacientes e evitar o acesso de pessoas não autorizadas. O não cumprimento da LGPD pode acarretar graves sanções administrativas e judiciais. O descumprimento das normas ocasiona advertências, multas pesadas e até suspensão das atividades.
Para além da questão legal, o vazamento de dados hospitalares compromete, ainda, a relação com os pacientes, a reputação do negócio, os processos e a gestão da empresa como um todo. Fora as punições da LGPD, há também o pagamento de indenizações aos pacientes que moverem processos judiciais.
“O processamento e o armazenamento dos dados em data center não só fortalece a segurança das informações, como também minimiza consideravelmente o risco de perdas de dados e financeiras, trazendo mais proteção aos processos e à operação como um todo”, afirma Porto.
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Redação tecflow
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