Embora a Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas (Abracorp) tenha registrado uma queda nas viagens corporativas no terceiro trimestre de 2024 – R$ 3,3 bilhões, 8,7% a menos em relação ao período em 2023 -, o setor tem mostrado um fechamento de ano produtivo, com projeção em R$ 15 bilhões, ou seja, um crescimento total de 10% em relação ao ano passado. Mesmo com os turbilhões sofridos, especialmente no segmento aéreo, devido a diversos fatores que afetaram o preço das passagens, os meses de outubro a dezembro são tradicionalmente movimentados no mercado corporativo.
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Isso ocorre por conta de eventos de grande porte que marcam o final do ano e pela intensificação de viagens de colaboradores, especialmente em grandes indústrias, seja para retornar à cidade natal durante as férias coletivas ou para cumprir compromissos estratégicos antes do encerramento do calendário anual. Segundo Leonardo Bastos, CEO da Biztrip, plataforma especializada em soluções de viagens para empresas, a gestão de viagens corporativas está cada vez mais estratégica e orientada pela tecnologia.
“Hoje em dia, existe toda uma política de viagens personalizada, com as empresas podendo definir quantos aprovadores precisar e ajustar as regras de acordo com suas preferências, tudo pensando em adaptar o centro de custo para melhor controle dos gastos”, diz ele.
Talvez um dos principais receios para 2025 seja a tendência de aumento no preço das passagens, especialmente as aéreas. Dependendo do destino, a hospedagem também pode acabar pesando no bolso da empresa e, às vezes, a viagem presencial acaba se tornando uma reunião online.
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“Dois pontos importantes para o planejamento de viagens em 2025 são reservar com antecedência e seguir a política de viagens da empresa”, ressalta o CEO da Biztrip. A seguir, ele compartilha as principais dicas para quem já está preparando as malas para as viagens corporativas do ano que vem:
1. Compre com antecedência. “Comprar passagens e hospedagens com antecedência e comparar preços são práticas importantes, mas ter uma plataforma que automatize esse processo é o verdadeiro diferencial, ainda mais se ela permitir comparar tarifas no ato da escolha. Isso garante que as empresas encontrem os melhores preços de forma prática e confiável, sem a necessidade de processos manuais”, começa.
2. Escolha o modo de transporte mais adequado para a ocasião. “A escolha entre ônibus e avião depende de fatores como distância, orçamento e urgência da viagem. Para trajetos curtos e com restrições orçamentárias, o ônibus é uma excelente opção, já o avião é ideal para viagens longas ou compromissos com horários rígidos”, explica.
3. Foque na gestão e no orçamento. “O mercado está cada vez mais competitivo, e uma boa gestão é muito importante para garantir que os projetos sejam executados com sucesso, sem ultrapassar os recursos disponíveis. Para isso, aplicativos que oferecem um módulo de orçamento integrado ao centro de custo e aos projetos permitem que as empresas tenham total controle dos gastos de suas viagens. Com essa funcionalidade, é possível estabelecer limites orçamentários, monitorar os custos e realizar ajustes em cada fase do projeto, garantindo que o planejamento financeiro esteja sempre alinhado às necessidades e prioridades da operação”, detalha.
4. Não esqueça a política de viagens da empresa. “Estabeleça uma política clara de viagens corporativas que inclua diretrizes sobre gastos, escolha de fornecedores e aprovação de viagens. Isso vai ajudar a controlar os custos e garantir que todos os colaboradores sigam as mesmas regras”, alerta.
5. Tente negociar as viagens. “Por fim, é sempre interessante tentar negociar acordos com companhias de viagens, de aluguel de veículos e hotéis, pois vez ou outra é possível conseguir descontos interessantes, e sempre priorize os fornecedores com os quais a empresa já tem uma parceria de longo prazo”, conclui Bastos.
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