Há três anos, no dia 25 de dezembro de 2021, o Telescópio Espacial James Webb (JWST) foi lançado ao espaço, estabelecendo novos marcos na exploração do cosmos. Desenvolvido ao longo de 30 anos, o JWST é o maior e mais avançado telescópio já enviado ao espaço e, em apenas três anos de operação, tem proporcionado uma compreensão profunda do início do Universo, bem como desafiado as noções existentes com descobertas extraordinárias.
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Explorando as profundezas do Universo
A missão principal do JWST é observar o cosmos em luz infravermelha, o que permite estudar objetos distantes e ocultos pela poeira cósmica. Uma das descobertas mais surpreendentes foi o registro da galáxia mais distante já observada. Esta galáxia, que existia apenas 300 milhões de anos após o Big Bang, formou aproximadamente 400 milhões de vezes a massa do Sol, um feito impressionante para um período tão precoce da história cósmica.
A origem das “galáxias azuis” foi outro grande mistério desvendado. Essas galáxias são incrivelmente brilhantes e maciças, mas surpreendentemente, quase não possuem a poeira que normalmente torna as galáxias vermelhas. As razões para esse fenômeno ainda estão sendo investigadas, mas uma hipótese é que grandes explosões de supernovas podem ter expelido a poeira, expondo núcleos azuis e brilhantes.
Uma das teorias para a existência de galáxias tão azuis é a possibilidade explosões tão grandes que toda a poeira (que dá a tonalidade avermelhada) é empurrada para longe da galáxia.
Química das Galáxias Primitivas: Novos desafios para a Ciência
O JWST também trouxe à tona uma descoberta que desafia os modelos atuais de evolução química das galáxias. As primeiras galáxias observadas contêm quantidades anormalmente altas de nitrogênio, algo incomum quando comparado com o nosso Sol, e outros elementos metálicos estão presentes em quantidades muito menores. Essa composição química revela que os processos de formação estelar no Universo primitivo eram muito mais complexos do que se pensava.
A Idade das Trevas Cósmica e o papel das pequenas galáxias
O JWST tem sido essencial para diversas descobertas na astronomia, especialmente descobertas cada vez mais próximas do início do Universo. (Imagem criada por IA)
Uma das grandes contribuições do JWST foi sua capacidade de estudar o fim da chamada “idade das trevas cósmica”. O telescópio tem usado aglomerados de galáxias como lentes naturais para observar galáxias distantes e frágeis, muito além do que os telescópios anteriores poderiam alcançar. Estas descobertas indicam que pequenas galáxias, muito mais do que o previsto, podem ter sido responsáveis pelo fim desse período, logo após o Big Bang.
Mistério dos pequenos pontos vermelhos
Em 2023, o JWST capturou imagens de “pequenos pontos vermelhos”, fontes compactas e misteriosas que emitem luz vermelha. Inicialmente, pensava-se que esses pontos eram galáxias superdensas, mas observações mais detalhadas revelaram características incomuns, como gases a se moverem a grandes velocidades, o que sugere a presença de buracos negros supermassivos. Essas observações podem oferecer novas pistas sobre a origem dos buracos negros no Universo primitivo.
Galáxias impossivelmente precoces
Além de encontrar galáxias muito ativas, o JWST também descobriu galáxias “mortas”, que já não formam novas estrelas. Essas galáxias, algumas tão grandes quanto a nossa Via Láctea, se formaram nos primeiros 700 milhões de anos do Universo. Sua existência e tamanho desafiam os modelos tradicionais de formação de galáxias, que não conseguem explicar como objetos tão grandes poderiam se formar tão rapidamente.
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O Que Vem por Aí?
As descobertas feitas pelo JWST em seus três primeiros anos são apenas a ponta do iceberg. O telescópio continua a desbravar os mistérios do Universo, com novas imagens e dados sendo analisados a cada dia. Nos próximos anos, as observações do JWST provavelmente revolucionarão ainda mais nossa compreensão do cosmos, fornecendo respostas, mas também abrindo novas questões para os astrônomos.
Com o poder de explorar o cosmos de uma maneira nunca antes possível, o James Webb tem mostrado que ainda há muito a aprender sobre a origem e evolução do Universo. Cada descoberta é um passo em direção a uma compreensão mais profunda de nossa existência e do universo que nos cerca.
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Redação tecflow
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