
A expansão do uso de ferramentas de Inteligência Artificial (IA) no ambiente corporativo trouxe agilidade para tarefas diárias, mas também elevou os riscos de segurança para as empresas. Muitas companhias ainda desconhecem os perigos associados ao uso inadequado dessas tecnologias ou não têm nenhuma estratégia para mitigá-los. O alerta é da advogada Caroline Teófilo, sócia do Urbano Vitalino Advogados, especialista em inteligência artificial, segurança da informação e proteção de dados.
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“As ferramentas de IA facilitam o trabalho, mas, ao inserirem dados estratégicos ou confidenciais nessas plataformas, os colaboradores podem expor as empresas a vazamentos e uso indevido dessas informações”, alerta Caroline.
O problema se estende a dados pessoais de clientes e funcionários. Com informações críticas, como biometria e CPF, fraudadores podem abrir contas bancárias fraudulentas e aplicar golpes. Segundo Caroline, segredos industriais e dados estratégicos acabam sendo expostos em ambientes sem proteção, ampliando a vulnerabilidade corporativa.
O desafio é agravado pois não há uma legislação específica sobre Inteligência Artificial. A LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), que completa mais um ano em vigor em 28 de janeiro, trouxe avanços importantes, mas não aborda diretamente o uso de IA para processamento de informações individuais ou empresariais. Isso exige que as organizações implementem soluções internas para minimizar os riscos.
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Confira as recomendações para o uso seguro de IA
Segundo a especialista, as empresas devem elaborar diretrizes claras sobre o uso de IA, especificando os dados que podem ser manipulados e aprovando ferramentas por meio das áreas técnica e jurídica. “Sem regras claras, os colaboradores podem agir de forma informal e comprometer informações sensíveis”, explica.
Quando a empresa já utiliza softwares corporativos, como Microsoft ou Google, o ideal é que as equipes internas utilizem as ferramentas de IA que fazem parte destas companhias, como Copilot e Notebook LM. “Essas soluções oferecem maior segurança porque operam no ambiente controlado da empresa”, afirma.
Investir em programas de conscientização também é essencial. Segundo Caroline, os funcionários precisam entender os riscos associados ao uso de IA e ser treinados para utilizá-las dentro das diretrizes da empresa. “É importante que a IA esteja alinhada ao código de ética e às políticas internas, e isso exige treinamento adequado. O comportamento ético no uso dessas ferramentas é tão importante quanto sua eficácia técnica.”
Antes de adotar novas ferramentas de IA, é fundamental realizar uma due diligence para verificar a segurança das soluções. “Um software com vulnerabilidades pode ser a porta de entrada para ataques cibernéticos e sequestro de dados. Analisar contratos e exigências técnicas ajuda a evitar problemas futuros”, pontua Caroline.
Caroline observa que a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) já começou a discutir a regulação da IA no Brasil. “As empresas precisam estar atentas às mudanças e adotar boas práticas agora para evitar problemas futuros. A governança e o preparo estratégico farão a diferença no longo prazo.”
Com medidas como essas, as empresas podem mitigar os riscos associados ao uso da IA, protegendo seus dados e mantendo a conformidade com as exigências legais e de mercadoCom medidas como essas, as empresas podem mitigar os riscos associados ao uso da IA, protegendo seus dados e mantendo a conformidade com as exigências legais e de mercado
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Redação tecflow
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