
Em um mundo onde a inovação tecnológica dita os rumos do mercado, ainda é comum vermos empresas resistirem à adoção de novas ferramentas e estratégias digitais. Essa resistência é um reflexo da chamada miopia empresarial, um fenômeno em que organizações focam excessivamente em métodos tradicionais, ignorando as mudanças nas necessidades dos clientes e nas dinâmicas do mercado.
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O conceito, criado pelo economista Theodore Levitt, refere-se aos impactos negativos de manter o foco apenas no presente, ignorando as mudanças do mercado e as oportunidades futuras. Estabelecer um caminho contrário a essa realidade, sem dúvida, é um desafio para muitas empresas, especialmente no que se refere à cultura organizacional.
Um dos primeiros sinais de que uma organização sofre de miopia empresarial é a estagnação. Entretanto, uma de suas principais causas é o imediatismo, no qual as decisões são tomadas sem um planejamento estratégico, considerando apenas o que está “dando certo” no momento e negligenciando a adoção de novas práticas.
Além desse contexto, o convencimento de que “já se tem algo” também contribui para a miopia. Esse erro gera um sentimento de vaidade e ego, criando barreiras para que a empresa aplique inteligência emocional em suas operações. Com isso, os processos passam a ser executados sem empatia e sem acompanhar as constantes evoluções dos clientes.
Quando líderes e gestores priorizam a manutenção de processos antigos, subestimando o impacto das inovações, acabam comprometendo a competitividade e, consequentemente, a sobrevivência dos negócios. No atual mercado dinâmico, aqueles que não se adaptam ficam para trás. Exemplos históricos disso são Kodak e Blockbuster, empresas que foram referências em seus segmentos, mas perderam espaço ao não se atentarem à evolução digital.
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É essencial que o empresariado tenha em mente que o que está bom pode – e deve – ser melhorado. Atualmente, a inquietação do meio empresarial em sempre buscar inovação é algo saudável, pois essa procura provoca rupturas, estimula o crescimento e incentiva o pensamento fora da caixa.
No entanto, de nada adianta pensar em inovação com um olhar míope. Ou seja, ao decidir mudar a rota e caminhar rumo a um universo inovador, é essencial contar com recursos que apoiem essa transformação. Nesse sentido, investir em tecnologia é vital. Hoje, as organizações têm à disposição diversas ferramentas, como Big Data, Cloud Computing e a tão falada Inteligência Artificial, que oferecem oportunidades para otimizar operações, reduzir custos e melhorar a experiência do cliente.
Mesmo já sendo recursos amplamente conhecidos, segundo o Relatório de Habilidades em Nuvem, divulgado pela SoftwareOne, 53% das empresas relatam falta de habilidades em IA para acompanhar a inovação acelerada. Dessa forma, é essencial enfatizar que investir em tecnologia não significa apenas adquirir novos softwares ou equipamentos, mas também promover capacitação e desenvolver uma mentalidade organizacional mais dinâmica e inovadora.
Com um olhar atento ao cliente e ao mercado, a organização ganha um novo fôlego. Além disso, antes de inovar, é preciso ter um olhar inovador. Esse é o fator que combate a miopia empresarial, permitindo que a gestão seja voltada para as reais necessidades dos clientes, identificando pequenos sinais que ajudam a tomar decisões estratégicas e garantir resultados consistentes no futuro.
A pergunta que todo gestor deve se fazer é: minha empresa está preparada para o futuro ou está presa ao passado? A resposta pode definir o sucesso ou o fracasso do negócio. Hoje, investir em inovação significa garantir a sobrevivência da empresa – e, com um olhar atento para o futuro, as organizações conquistam longevidade no mercado.
Viviam Posterli é CEO do Grupo Skill.
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Redação tecflow
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