
Uma extensa região de baixa intensidade magnética sobre a Terra vem preocupando cientistas da NASA. Chamada de Anomalia Magnética do Atlântico Sul (AMAS), essa zona enfraquecida no campo magnético do planeta, que se estende da América do Sul – pegando parte do Brasil – ao sudoeste da África, é descrita como um “amassado” no escudo magnético terrestre e tem implicado riscos para satélites e espaçonaves em órbita.
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Impacto na tecnologia espacial
Na superfície, a anomalia não afeta diretamente a vida cotidiana, mas no espaço os impactos são significativos. Satélites que passam por essa região ficam vulneráveis à radiação solar. A Estação Espacial Internacional (ISS), por exemplo, atravessa a AMAS regularmente, exigindo precauções para evitar danos aos seus sistemas.
Quando um satélite cruza essa zona, ele pode ser atingido por partículas de alta energia vindas do Sol. Isso pode causar falhas temporárias, perda de dados ou danos permanentes aos equipamentos. Para minimizar riscos, operadores costumam desligar sistemas sensíveis antes de as espaçonaves entrarem na região.
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O que causa a Anomalia Magnética do Atlântico Sul?
Pesquisadores sugerem que a anomalia tem relação com o movimento do ferro líquido no núcleo externo da Terra. Esse fluxo gera correntes elétricas que moldam o campo magnético do planeta, mas nem sempre de forma uniforme.
Um fator adicional pode ser uma imensa massa de rocha densa, localizada a cerca de 2.900 quilômetros abaixo da África. Conhecida como Província Africana de Grande Velocidade de Cisalhamento Baixo, essa estrutura pode interferir na formação do campo magnético terrestre.
A anomalia está crescendo?

Outro aspecto intrigante da AMAS é sua evolução ao longo do tempo. Estudos indicam que a anomalia está se deslocando para o oeste. Em um estudo de 2020, cientistas descobriram que a região de menor intensidade magnética estava se dividindo em duas áreas distintas, sugerindo um processo mais complexo do que se pensava.
Um estudo brasileiro de novembro de 2024 sugere que variações semelhantes no campo magnético terrestre ocorreram há 10 milhões de anos. Isso contradiz a ideia de que a AMAS tenha relação com uma reversão iminente dos polos magnéticos, evento que ocorre em intervalos de centenas de milhares de anos.
Monitoramento constante
Mais recentemente, cientistas observaram que a anomalia também influencia a formação de auroras. Com tantas questões em aberto, o monitoramento constante é essencial. Segundo Terry Sabaka, geofísico do Centro de Voos Espaciais Goddard, da NASA, entender como a AMAS se transforma ao longo do tempo ajuda a aprimorar previsões e proteger a tecnologia espacial.
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Redação tecflow
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