
O asteroide 2024 YR4, recentemente monitorado pelo Telescópio Espacial James Webb, chamou atenção da comunidade científica por seu potencial destrutivo caso colidisse com a Terra. Com cerca de 60 metros de diâmetro — tamanho equivalente a um prédio de 15 andares — ele se encontra na faixa de objetos classificados como potencialmente perigosos por astrônomos, embora a NASA tenha descartado qualquer risco de impacto durante sua aproximação prevista para 2032.
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O que aconteceria se o YR4 atingisse a Terra?
Segundo cálculos científicos, o 2024 YR4 viajaria a uma velocidade de 17 km por segundo (cerca de 61.200 km/h), colidindo com uma força equivalente a 8 milhões de toneladas de TNT — ou cerca de 500 vezes o poder da bomba atômica lançada sobre Hiroshima. O impacto geraria uma explosão atmosférica de alta energia, potencialmente devastadora para qualquer área urbana situada abaixo da trajetória do asteroide.
Objetos com essa dimensão não são grandes o suficiente para causar destruição global, como no caso dos asteroides que extinguiram os dinossauros, mas são capazes de arrasar cidades inteiras, como foi o caso do evento de Tunguska, na Sibéria, em 1908. Na ocasião, um objeto com tamanho estimado entre 50 e 60 metros devastou mais de 2 mil quilômetros quadrados de floresta.
A importância do James Webb na defesa planetária

O James Webb, lançado em 2021, é o mais poderoso telescópio espacial em operação, e sua missão vai além de observar galáxias distantes. Ele agora começa a cumprir um papel crucial na astronomia de objetos próximos à Terra (NEOs). Para medir o 2024 YR4, os astrônomos usaram a Near-Infrared Camera (NIRCam) para captar a luz solar refletida e o Mid-Infrared Instrument (MIRI) para analisar o calor irradiado pelo corpo rochoso. Isso permitiu estimar com precisão seu tamanho, composição e até a textura da superfície, que pode ser coberta por fragmentos de rochas do tamanho de punhos.
De acordo com Andy Rivkin, do Laboratório de Física Aplicada da Universidade Johns Hopkins, o 2024 YR4 é o menor objeto já observado pelo Webb até hoje. “Queremos entender melhor os asteroides pequenos, porque são mais difíceis de detectar, mas ainda assim representam uma ameaça considerável”, afirmou.
O risco real de impactos está nos pequenos
Atualmente, existem milhares de objetos próximos à Terra sendo monitorados, mas a maioria dos asteroides menores que 100 metros ainda não foi descoberta. A NASA e outras agências espaciais, como a ESA (Agência Espacial Europeia), trabalham em conjunto no desenvolvimento de estratégias de defesa planetária, incluindo:
- Telescópios e sondas para detecção precoce de NEOs
- Modelos de simulação de impacto
- Testes de desvio, como a missão DART, que colidiu com sucesso contra um asteroide em 2022 para alterar sua trajetória
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Lições para o futuro
O estudo do 2024 YR4 foi publicado na Research Notes of the American Astronomical Society (AAS), e representa um avanço significativo na forma como cientistas monitoram e avaliam asteroides pequenos, que são mais comuns e difíceis de detectar.
“Observações como essa ajudam a preencher lacunas sobre o que sabemos dos asteroides de médio porte”, reforça Rivkin. “Mesmo que não representem um risco hoje, precisamos estar preparados para o dia em que um desses objetos esteja realmente a caminho.”
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Redação tecflow
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