

Durante coletiva de imprensa para a apresentação dos resultados financeiros do primeiro trimestre, o CEO da Vivo, Christian Gebara, reforçou que a operadora não está atrás na corrida pelo 5G no Brasil. Em resposta a comparações com a TIM — que já cobre 700 cidades, contra 519 da Vivo —, Gebara foi direto: “Não estamos ficando para trás no 5G. Mas buscamos uma expansão racional.”
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A fala rebate questionamentos sobre a suposta defasagem da Vivo frente às concorrentes. Segundo Gebara, a estratégia da empresa está centrada no perfil dos usuários e no retorno sobre investimento, e não na simples ampliação da quantidade de antenas ou cidades cobertas.

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“Não quero ser a operadora com maior número de sites, mas, sim, a de melhor cobertura para os clientes, independentemente do tipo de smartphones que eles tenham”, alfinetou.
Hoje, apenas 21% da base de clientes da Vivo possui aparelhos compatíveis com o 5G, conforme revelou o executivo. O alto custo dos dispositivos — ainda na casa dos R$ 1.000 — seria uma barreira para a adoção em massa da nova tecnologia.
Gebara afirmou que a operadora continua investindo fortemente no 4,5G, justamente para atender a essa parcela significativa de usuários. “Nossa cobertura 5G está sendo feita baseada nos clientes. Ainda temos muitos sem 5G. Queremos entregar a melhor cobertura, e isso inclui ter fibra e backbone para garantir a qualidade dos dados trafegados”, disse.
5,5G com Huawei e Ericsson já está no radar
A Vivo também revelou que está de olho na próxima geração da conectividade móvel, o chamado 5,5G ou 5G Advanced. A empresa realizou testes com a Huawei em 2023 e confirmou que planeja expandir a rede com essa tecnologia em breve. “Huawei e Ericsson são nossos fornecedores. Teremos o 5,5G num futuro próximo”, garantiu Gebara.
O 5,5G promete melhorias substanciais em latência, velocidade e eficiência energética em relação ao 5G atual, além de maior capacidade para aplicações avançadas, como realidade aumentada e veículos autônomos. Embora o Brasil ainda esteja consolidando sua infraestrutura de 5G, a Vivo já sinaliza que está preparada para o próximo salto.
Retorno ao mercado de data centers está em avaliação
Outro ponto abordado durante a coletiva foi a possibilidade de a Vivo retornar ao mercado de data centers, do qual se retirou após vender suas instalações anteriores. Segundo Gebara, ainda não há uma definição sobre esse movimento, nem por parte da Vivo no Brasil nem pelo grupo espanhol Telefónica, controlador da empresa.
Ele explicou que os data centers antigos eram de baixa densidade energética, com potência de cerca de 6 megawatts, enquanto os novos modelos — essenciais para aplicações como inteligência artificial — exigem estruturas com pelo menos 50 megawatts.
“O data center que vendemos tinha uma característica muito diferente. Agora, os novos são usados para IA e exigem muito mais energia e capacidade. Estamos avaliando, mas sem prazo para decisão”, explicou.
Estratégia é qualidade, não quantidade
Ao adotar uma postura mais conservadora em relação ao número de antenas 5G e à cobertura de cidades, a Vivo parece apostar em uma estratégia de qualidade, personalização e eficiência de rede, focando onde há maior densidade de uso e retorno. Para a empresa, estar à frente tecnicamente significa mais do que liderar estatísticas: significa entregar performance e experiência ao cliente.
Enquanto isso, a aposta no 5,5G com apoio de fornecedores robustos como Huawei e Ericsson, e a possibilidade de uma reentrada estratégica no segmento de data centers, mostram que a Vivo está mirando o futuro — mas com cautela e foco em sustentabilidade do negócio.
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Redação tecflow
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