
O Brasil vive um momento decisivo na adoção da inteligência artificial (IA). O entusiasmo inicial com a tecnologia dá lugar a uma abordagem mais estratégica e madura, mas o avanço também acarreta riscos. De acordo com a Check Point® Software Technologies Ltd. (NASDAQ: CHKP), líder global em soluções de segurança cibernética, a crescente sofisticação das ameaças digitais no país exige uma resposta à altura — e baseada em IA.
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Durante o Check Point Engage Brasil 2025, evento realizado nesta terça-feira, a empresa reuniu executivos e especialistas para debater o impacto da inteligência artificial no cenário de cibersegurança. Um dos principais destaques foi o aumento alarmante no número de ataques cibernéticos direcionados a organizações brasileiras, que hoje enfrentam uma média de 2.721 incidentes por semana — um número 40% superior à média global, segundo dados da Check Point Research (CPR), divisão de inteligência da empresa.
“O Brasil atingiu um ponto de inflexão. A IA deixou de ser apenas uma promessa tecnológica e passou a exigir responsabilidade, governança e uma abordagem estruturada de segurança”, afirmou Eduardo Gonçalves, country manager da Check Point Software Brasil. “Entramos em uma nova fase, onde a maturidade na adoção da IA é essencial.”

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Crescimento da IA amplia o campo de ataque
A disseminação da IA generativa está revolucionando o setor de tecnologia, mas também potencializa ações maliciosas. O Relatório de Segurança de IA da Check Point revelou quatro áreas críticas onde a inteligência artificial tem sido usada por cibercriminosos:
- Personificação e engenharia social por IA: o uso de deepfakes em voz e vídeo para fraudes já ocorre no Brasil, como demonstrado no caso recente em Maceió (AL).
- Envenenamento de dados e desinformação: LLMs têm sido alimentados com dados manipulados para reproduzir informações falsas, com grupos como a rede russa Pravda influenciando respostas de chatbots em 33% dos testes.
- Malwares criados com IA: ferramentas como Gabbers Shop refinam a exploração de dados roubados, aumentando o alcance e a eficácia dos ataques.
- Sequestro e armamento de modelos de IA: modelos LLM customizados são desenvolvidos na dark web para fins ofensivos e estão sendo comercializados como ferramentas de invasão.
Principais alvos e ameaças no Brasil
Segundo o Relatório de Inteligência de Ameaças da CPR, 85% dos arquivos maliciosos distribuídos no Brasil nos últimos 30 dias vieram da web. O malware FakeUpdates continua sendo o mais prevalente, ao lado de três trojans de acesso remoto (RATs), duas botnets (como Androxgh0st) e um downloader.
A vulnerabilidade mais explorada no país é a Divulgação de Informações, impactando 71% das organizações. Os setores mais atacados no Brasil refletem a tendência global: Educação, Finanças e Bancos, Saúde e Comunicações.
Defesa baseada em IA é a chave
A Check Point defende que a resposta a essas ameaças deve vir da mesma fonte: a inteligência artificial. As soluções propostas pela empresa incluem:
- Detecção de ameaças assistida por IA, para reconhecer padrões anômalos e conteúdos sintéticos;
- Verificação de identidade em múltiplas camadas, mitigando riscos de fraudes por deepfakes;
- Inteligência de ameaças com contexto de IA, fornecendo insights proativos para antecipar e bloquear ataques.
Essas funcionalidades estão integradas nas plataformas de cibersegurança da Check Point, que visam não apenas a proteção, mas também a produtividade dos clientes.
“Com mais consciência e estratégia, as organizações brasileiras poderão extrair valor real da IA sem comprometer sua segurança. A inovação precisa andar de mãos dadas com a proteção”, concluiu Gonçalves.
A mensagem da Check Point Software é clara: o futuro da IA no Brasil dependerá de maturidade, regulamentação e, acima de tudo, resiliência cibernética.
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Redação tecflow
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