Líder mundial em patentes do 5G, a chinesa Huawei não participou do leilão da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) para exploração do serviço no Brasil. O motivo é simples: o leilão é destinado a operadoras de telefonia, e a Huawei é fornecedora de equipamentos de infraestrutura para empresas. Por não ser uma operadora, não apresentou propostas, e por isso não se credenciou para o leilão.
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Já a operadora Claro arrematou na quinta-feira (4), durante o leilão do 5G, o lote B01da faixa de frequência de 3,5 GHz, pelo valor de R$ 338 milhões. Esse bloco tem prestação nacional e compromisso de levar o 5G em municípios com mais de 30 mil habitantes. O ágio foi de 5,18%.
O lote B02, da mesma faixa de frequência e também nacional, teve como vencedora a Vivo, pelo valor de R$ 420 milhões, com ágio de 30,69%. O lote B3, também nacional, ficou com a TIM pelo valor de R$ 351 milhões e ágio de 9,22%.
O leilão do 5G começou com a venda da faixa de frequência de 700 MHz, que teve como vencedora do lote nacional a empresa Winity II Telecom, que desembolsou R$ 1,427 bilhões, com ágio de 805,84%. A empresa será uma nova operadora de serviço móvel.
Quem também passa a ser uma nova operadora no país é a Brisanet, que levou o lote C04 (Nordeste de 3,5 GHz) pelo valor de R$ 1,25 bilhão e ágio de 13.741,71% e o lote C5 (Centro-Oeste, frequência 3,5 GHz) por R$ 105 milhões.
A terceira nova operadora do Brasil é o Consórcio 5G Sul, que arrematou o lote C6 (região Sul e faixa de 3,5 GHz) por R$ 73,5 milhões. E a Cloud2U se tornou a quarta operadora após arrematar o lote C07 (estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais) por R$ 405,1 milhões.
O leilão foi interrompido no bloco F, na faixa de 2,3 GHz, e continua nesta sexta-feira (5).
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Marciel
Formado em jornalismo, o editor atua há mais de 10 anos cobrindo notícias referente ao mercado B2B. Porém, apesar de toda a Transformação Digital, ainda prefere ouvir música em disco de vinil.