A razão para o sucesso está no número de bandas de radiofrequência e no tamanho de cada uma delas. Quatro bandas foram vendidas: 700 MHz; 2,3 GHz; 26 GHz e 3,5 GHz – esta última, que é o mais utilizado pelo 5G no mundo, tinha mais de 400 Mhz de largura. O governo comentou o sucesso do leilão 5G, onde grandes operadoras se comprometeram a gastar um total de R$ 47,2 bilhões (US$ 8,5 bilhões) em alocações.
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As licenças nacionais e várias alocações regionais foram para dois dos maiores players que atuam no Brasil, a Claro, da Telecom Itália, e a Vivo, da Telefonica. Além disso, com o leilão há uma nova operadora, a Winity II que também ganhou um bloco nacional na banda de 700MHz.
As licenças regionais ou limitadas foram conquistadas pela Sercomtel, Brisanet, Consorcio 5G Sul, Cloud2u, Algar Telecom, Neko e Fly Link.
Em nota, a Anatel revelou que os lotes “praticamente todos” abrangendo as bandas de 700MHz, 2,3 GHz e 3,5 GHz foram vendidos com as alocações na banda de 26GHz. Estima-se o valor das licenças não vendidas está entre R$ 7 bilhões e R$ 8 bilhões, e serão oferecidas posteriormente.
A Anatel classificou a venda como a maior oferta de 5G da América Latina, acrescentando que foi “um sucesso em todas as perspectivas”.
O superintendente da Anatel, Abraao Balbino e Silva, disse que as frequências vendidas eram em grande parte “as que, de fato, têm a necessidade mais urgente de comercialização para iniciar os serviços de 5G”.
“Nunca tivemos um leilão com tanto volume econômico envolvido: a privatização não rendeu isso, o 3G não rendeu isso, o 4G não rendeu isso”, acrescentou.
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Marciel
Formado em jornalismo, o editor atua há mais de 10 anos cobrindo notícias referente ao mercado B2B. Porém, apesar de toda a Transformação Digital, ainda prefere ouvir música em disco de vinil.