*Por Daniel Abbud
Com o aumento do desenvolvimento de eletrônicos e itens que não eram tão utilizados antes do surgimento da Covid, como máscaras e álcool gel, é possível afirmar que a pandemia desestruturou a cadeia produtiva global, visto que não existem containers o suficiente para atender toda essa demanda, o que prejudica as entregas dos produtos.
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Em paralelo, enxergamos no mercado uma escassez de recursos para a elaboração de novos automóveis, como é o caso dos chips semicondutores. Na prática, esses componentes, que estão em falta ao redor do mundo, são usados em diferentes mecanismos de um carro (gerenciamento do motor e do câmbio, controle de consumo e emissão de poluentes, segurança e afins).
Diante deste contexto, forma-se um desequilíbrio entre a oferta de procura de novos, deixando os seminovos e usados em evidência. Uma pesquisa realizada pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (FENABRAVE) registrou um crescimento no segmento de 48,8% entre os meses de janeiro a agosto.
A partir desta tendência, é visível uma maior procura dos brasileiros por estes tipos de automóveis. Aqui, gostaria de ressaltar a importância das autotechs, que são startups que utilizam tecnologias direta ou indiretamente no desenvolvimento de produtos e serviços para a cadeia automotiva. Ou seja, além de serem empresas capazes de gerar cada vez mais inovação para o nicho, também são uma ótima alternativa no momento da busca pelo carro seminovo e usado.
Quando falamos dos benefícios que uma autotech pode trazer a um consumidor, o primeiro ponto a se destacar é a facilidade. Antes dessas startups existirem, era comum realizar pesquisas em diversos locais a fim de identificar opções de compra interessantes. Mas, hoje, todos os processos necessários para a aquisição de um veículo podem ser encontrados em uma única plataforma. Atualmente, os marketplaces conectam vendedores e compradores ao redor do Brasil. Além disso, essas marcas também contam com aplicativos, que oferecem os melhores anúncios a apenas um clique de distância.
Outra vantagem desse formato, é a otimização do tempo, visto que a autotech exerce um papel de intermediário, podendo até mesmo prestar suporte durante as negociações e atividades burocráticas. Inclusive, certos sites ainda contam com profissionais credenciados responsáveis por cuidar das questões de cada cliente de maneira personalizada.
Por fim, é importante abordar a segurança. Com o aumento das compras de seminovos e usados, principalmente em ambientes digitais, também cresce a ocorrência de golpes. Por sua vez, a autotech se responsabiliza pelas principais providências para evitar esses episódios, tais como promover uma pesquisa da placa do automóvel na RENAVAM, fazer uma checagem na tabela FIPE, investigar o CPF ou CNPJ do vendedor e afins. A verdade é que a transformação digital deixou de ser o futuro e se tornou realidade. E, o mercado automotivo não pode fugir dessas revoluções.
Daniel Abbud é empreendedor com mais de 15 anos de experiência no desenvolvimento do ecossistema de inovação. O executivo começou a empreender com apenas 21 anos e, atualmente, aos 38 anos, é sócio-fundador e CEO da 7Stars Ventures, holding de investimentos em startups, e fundador e CEO da startup Dryve, plataforma digital que por meio da sua rede exclusiva de agentes autorizados oferece produtos e soluções automotivas ao cliente final. O executivo também é sócio-fundador da Quero2Pay, Beblue e Finx Capital.
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Redação tecflow
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