Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação (Brasscom), até 2024 serão necessários 70 mil profissionais ao ano para ocupar todas as vagas geradas no país, que forma cerca de 46 mil pessoas nessa área. Mas o cenário é ainda pior quando se fala de ciência de dados e inteligência artificial, que segundo o LinkedIn é a terceira profissão mais procurada do país. Com o intuito de ajudar a resolver esse problema tanto para a criação de mão de obra quanto para facilitar a vida das empresas e contribuir para o avanço de todos os setores da economia ,em 2019 foi fundado o Instituto de Inteligência Artificial Aplicada – I2A2.
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Geração de crescimento global
Atualmente, o i2a2 também atua no Chile, Portugal e Canadá – e já formou mais 2.500 profissionais de alto nível em inteligência artificial. No Brasil, recentemente fechou um contrato com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) para apoiar a indústria brasileira na criação de mão de obra especializada e um acordo de transferência de tecnologia com o PTI – Polo Tecnológico de Itaipu. “Nós acreditamos em treinamento para mudar o cenário econômico e oferecer futuro para as empresas. E isso não acontece apenas no atendimento de empresas tradicionais. Graças ao nosso modelo de capacitação, muitas startups conseguiram formar um time de alto nível e produzir seus produtos sem acabar com todos seus recursos”, diz Celso Azevedo, diretor e cofundador do i2a2 .
“Basicamente, nós usamos tecnologia para encontrar perfis de alta performance antes do mercado. Nós achamos juniores com capacidade de seniores e os treinamos por 6 meses em problemas reais. O foco são pessoas em transição de carreira ou buscando entrar no mercado”, explica Evandro Barros, fundador do instituto. E acrescenta: “O I2A2 é uma espécie de ´scientists as a service´. Para serem capacitados, os alunos não pagam, mas passam por um criterioso processo de seleção para conquistar uma vaga. Durante a formação, as empresas podem contratar um grupo de alunos que formam um núcleo alocado para resolver um problema ou projeto específico. Esses grupos são comandados por profissionais com experiência em projetos de machine learning e ciência de dados”.
Outra possibilidade oferecida pelo i2a2 para as empresas é a seleção e contratação dos alunos alocados para o projeto durante o curso. Como são profissionais em treinamento, o custo de contratação cai significativamente. Além disso, os gestores têm uma visão clara do potencial de cada aluno, porque eles são ranqueados durante o treinamento.
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Marciel
Formado em jornalismo, o editor atua há mais de 10 anos cobrindo notícias referente ao mercado B2B. Porém, apesar de toda a Transformação Digital, ainda prefere ouvir música em disco de vinil.