4 dicas para se proteger de golpes do pix no Dia das Mães

De acordo com a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), em quase 80% dos brasileiros planejam comprar ao menos um presente para o Dia das Mães. Responsável pela movimentação de quase R$28 bilhões no período, a data é a mais importante para o varejo no primeiro semestre. 

Marcada pela retomada econômica, cerca de 33% dos brasileiros planejam gastar mais este ano na celebração em relação a 2021 e o ticket médio será de R$ 220.

“O Dia das Mães é uma data muito simbólica para os brasileiros, por isso as marcas estão investindo de forma mais inteligente no aprimoramento da experiência de compra do cliente. Datas como essa são uma excelente oportunidade para fidelizar clientes, mas é preciso, além de boas ofertas, garantir que o carrinho de compras se transforme em venda – para que isso aconteça, sairá na frente a marca que oferecer variedade de pagamentos e, o principal, garantir segurança nas transações. O PIX, por exemplo, é peça-chave para a conclusão da compra na atualidade”, afirma Tomás Duarte, cofundador e CEO da Track.co, startup brasileira referência em experiência do cliente.

Por conta da agilidade e praticidade, o PIX se tornou o 2º meio de pagamento mais utilizado e é considerado o mais seguro, segundo pesquisa realizada pela Fiserv, e no Dia das Mães isso não é diferente: de acordo com o levantamento feito pelo Buzzmonitor Trends, módulo da plataforma para gestão de social media, o PIX foi o assunto mais citado nas postagens sobre o Dia das Mães no ano passado. 

Em datas comemorativas como o Dia das Mães, é comum que aumente o número de compras online. Com o crescimento dos usuários que utilizam o Pix para pagamento, o método pode se tornar protagonista nas transações. Ralf Germer, CEO da PagBrasil, fintech brasileira de pagamentos digitais, explica que a forma de pagamento tem sido uma ferramenta excelente para o varejo online e, mesmo sendo segura, ainda é necessário tomar alguns cuidados no momento do checkout:

“Antes de realizar um pagamento, independentemente do método utilizado, verifique se o site é seguro. Se o vendedor pedir para finalizar a transação em outro ambiente ou para transferir o dinheiro diretamente para uma conta pessoal, desconfie”, alerta o especialista.

Veja mais algumas dicas para fazer compras tranquilamente:

Coloque um limite para suas transações

Para garantir mais segurança por meio do Pix, o Banco Central determinou novas regras, entre as principais delas, diminuir o valor do limite de transação no período noturno. Mesmo assim, ter um limite alto pode ser perigoso para os usuários, mesmo que haja a intenção de fazer alguma transação de alto valor.

“Por mais que o Pix seja um novo sistema de pagamento, é seguro utilizá-lo. Mas você precisa ficar atento aos dados de quem vai receber a transferência antes de confirmar a transação. Assim, você evita cair em golpes que pedem dinheiro com o nome de uma pessoa, mas usam a conta bancária com dados diferentes. Outra dica é não ter um limite alto de transferências por Pix. Se o valor que precisa transferir for mais alto que o seu limite, negocie para fazer duas transferências. Esses cuidados vão te auxiliar a evitar prejuízos financeiros”, comenta Alberto André, CEO do Plusdin, fintech e portal de produtos e serviços financeiros.

Não faça transferências logado em redes públicas de wifi 

Economizar o pacote de dados móveis através de redes públicas é uma facilidade encontrada em diversos estabelecimentos e locais públicos. No entanto, essa economia pode sair bem cara.

Conectar-se a um Wi-Fi de uso coletivo faz com que o usuário se exponha de um jeito perigoso, e fazer determinadas transações aumenta ainda mais a exposição, como por exemplo acessar a conta bancária. “Para que estejamos sempre com nossos dados protegidos, o ideal é usar o aplicativo do banco com o próprio pacote de dados ou uma rede de wifi de uso privado”, recomenda Eduardo Tardelli, CEO da upLexis, empresa especializada em mineração de dados.

Cuidado com QR Codes falsos 

O QR Code é uma importante ferramenta para reduzir o trabalho do consumidor: já estará disponível o destino da transação, valor do pagamento. Apesar de reduzir em alguns segundos o processo de pagamento, é preciso certificar se o valor está correto, bem como o destino do pagamento antes de concluir a operação.  Paulo Castro, CEO e cofundador do Contbank, fintech especializada em produtos para PMEs, alerta que algumas pessoas aumentam o valor ou usam o QR Code para direcionar o consumidor para uma conta falsa. 

Desconfie Sempre


Além disso, como o PIX é uma forma de pagamento irreversível, é importante verificar se o CNPJ da chave corresponde ao estabelecimento correto. “Pesquise por referências na internet, em sites como o ReclameAQUI ou Consumidor.gov.br, verifique se o nome e CNPJ do recebedor do PIX é, de fato, a empresa de onde você está comprando e, sobretudo, desconfie de PIX para pessoas físicas e MEIs”, alerta Ariane Pelicioli, CEO da iUPay, fintech acelerada pelo InovAtiva Brasil.

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Redação tecflow

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