Cientistas encontraram uma forma de tornar os cliques do Telescópio Espacial James Webb (JWST) ainda mais interessantes. Algumas das primeiras fotos do maquinário divulgadas pela NASA foram agora combinadas com dados de raios-X do Observatório Chandra.
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O Chandra está no espaço desde 1999 e já havia observado tais objetos anteriormente. Agora, as imagens foram combinadas com a captação de raios infravermelhos única do Webb.
Nebulosa Carina
A nebulosa Carina é uma das mais brilhantes do céu noturno. Ela foi um dos primeiros alvos de Webb e rendeu uma das imagens mais bonitas do telescópio — pelo menos no quesito estética. Primeiro você vê a imagem combinada e, depois, as informações celestes captadas com ajuda do Chandra, que adicionam uma camada extra à cena.
Os dados do Observatório Chandra coloca em evidência algumas estrelas localizadas na região externa de um aglomerado estelar na Nebulosa Carina. Esses astros têm entre 1 e 2 milhões de anos — o que é pouco em escalas astronômicas.
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As estrelas jovens brilham mais em raios-X do que as estrelas velhas. Enquanto isso, o campo roxo esfumaçado é provavelmente resultado do gás das três estrelas mais quentes e massivas do aglomerado estelar.
Imagem: Chandra/James Webb/NASA/Reprodução
Galáxia Cartwheel
A galáxia Cartwheel se formou há cerca de 400 milhões de anos. A figura foi originada pela colisão entre uma galáxia espiral e outra menor, resultando em seus dois anéis – um interno brilhante e outro externo colorido.
Imagem: Chandra/James Webb/NASA/Reprodução
Os pontos roxos e azuis capturados pelo Chandra são provenientes do gás superaquecido e também da explosão de estrelas. Além disso, as estrelas de nêutrons e buracos negros que puxam material dos astros companheiros também contribuem para a imagem.
Imagem: Chandra/James Webb/NASA/Reprodução
Quinteto de Stephan
O Quinteto de Stephan, como o próprio nome sugere, é um sistema de cinco galáxias localizado a cerca de 290 milhões de anos-luz da Terra. A imagem também integrava o primeiro pacote de fotos do Webb e surpreendeu pela riqueza de detalhes, como as caudas de gás e explosões de formação estelar.
Imagem: Chandra/James Webb/NASA/Reprodução
A nova imagem traz dados não apenas do Chandra, mas também do Telescópio Espacial Spitzer, da NASA. As luzes azuis representam uma onda de choque que aquece o gás a dezenas de milhões de graus, à medida que uma das galáxias passa pelas outras a velocidades aproximadas de 3,2 milhões de quilômetros por hora.
Imagem: Chandra/James Webb/NASA/Reprodução
SMACS 0732
Essa foi a primeira foto colorida do James Webb divulgada ao público. A SMACS 0732 mostra um aglomerado de galáxias localizado a 4,2 bilhões de anos-luz da Terra. Ela chamou a atenção por ser a imagem de campo profundo mais nítida já tirada na história.
Imagem: Chandra/James Webb/NASA/Reprodução
Entre os aglomerados de galáxias, há reservatórios de gás superaquecido, que são mostrados pelo Chandra. De acordo com a NASA, esse borrão azul possui uma massa total que supera a do Sol em 100 trilhões de vezes.
Imagem: Chandra/James Webb/NASA/Reprodução
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Redação tecflow
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