Um novo registro do James Webb, o mais moderno supertelescópio em operação no espaço, foi divulgado nesta terça-feira (25).
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O flagra mostra uma dupla de galáxias numa região do espaço a cerca de 270 milhões de anos-luz da Terra chamada de IC 1623, um sistema que fica na constelação de Cetus.
As duas galáxias são bastante conhecidas pelos astrônomos porque estão num meio de um processo chamado de starburst, quando uma onda frenética de formação estelar acontece.
A título de comparação, essa região específica do céu produz novas estrelas numa taxa vinte vezes maior que a nossa Via Láctea consegue produzir.
Segundo a ESA, a agência espacial europeia, isso causa uma explosão estelar tão violenta que as duas galáxias em fusão podem estar no meio de um processo de formação de um novo buraco negro supermassivo.
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Em 2021, o Hubble fez um registro dessa colisão cósmica, mas como o “avô” do Webb (lançado ao espaço em 1990) enxerga o espaço numa frequência diferente, informações valiosas escondidas no meio da imensa nuvem de poeira e gás do sistema foram perdidas.
Takes two to tango 💃
— NASA Webb Telescope (@NASAWebb) October 25, 2022
270 million light-years away, a pair of entwined galaxies are colliding together, creating new stars at a rate more than 20 times that of our Milky Way. Webb's latest image shines a new light on these interacting galaxies: https://t.co/cK8WglKp0e pic.twitter.com/sdWk9e3r1f
Como o Webb tem instrumentos que conseguem observar através de tudo isso (uma visão infravermelha mais aguçada), o supertelescópio é capaz de complementar os dados do Hubble e revelar as estruturas por trás do gás, como os núcleos brilhantes das duas galáxias (veja a comparação abaixo).
In @NASAHubble’s view, taken in visible light, the centers of the galaxies are obscured by dark dust. With its infrared vision, Webb is able to complement Hubble data by piercing through gas, unveiling bright galactic cores: https://t.co/PfYa108Plz pic.twitter.com/V19V50o9Ie
— NASA Webb Telescope (@NASAWebb) October 25, 2022
Segundo a Nasa, as duas galáxias estão agora nos seus estágios finais de fusão, e os astrônomos esperam que um poderoso fluxo de gás ative uma explosão ainda mais frenética de formação de estrelas na região.
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Redação tecflow
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