Dizem os especialistas da área da ciência espacial que o Telescópio James Webb – lançado em 2021, a uma altura de 1,5 milhão de quilômetros -, por ser mais potente, pode substituir o Telescópio Hubble – lançado em 1990, a uma altitude média de 535 km. Outros discordam, dizendo que ambos os satélites teriam sido desenvolvidos para propósitos diferentes.
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Pois bem, acontece é que estes instrumentos, querendo ou não, têm vida útil limitada. E, neste momento, a NASA está tentando, a todo custo, aumentar o tempo de uso do Hubble.
Qual o plano da NASA para o Hubble?
Recentemente, ela a agência norte-americana contratou a empresa privada de lançamentos espaciais SpaceX, de Elon Musk, para realizar missões de transporte de equipamentos e astronautas para a Estação Espacial Internacional.
E, agora, estão propondo essa nova parceria, para tentar, juntos, estender a vida útil do Telescópio. Por estar em baixa órbita, sempre foi fácil fazer reparos em sua estrutura; porém, ao mesmo tempo, também força com que o Hubble seja levado a reentrar na atmosfera e se desmanchar devido ao atrito com o ar – uma chance que chegará a 50% em 2037.
Proposta da SpaceX
A ideia é lançar uma cápsula Crew Dragon para elevar o telescópio de 12 toneladas a sua órbita original de 600 km, usando um “anel de captura”. Com isso, a estimativa é que o instrumento possa ter pela frente mais uns 15 a 20 anos de uso. Claro que este plano ainda está em fase de estudo viabilidade da missão. Isso porque, até agora, a nave espacial ainda não tem bem um encaixe perfeito que possa se adaptar ao Hubble – que é igual aos antigos ônibus espaciais da NASA.
A tarefa é de altíssima complexidade! Então, a pergunta dos cientistas é, com todos os gastos previstos, valeria a pena fazer isso mesmo – encontrar, ancorar e mover o telescópio? E se depois de este esforço – e dinheiro gasto – os seus sistemas é que começarem a falhar, devido ao tempo de existência? A última missão para o telescópio foi em 1993. De lá para cá, o Hubble já caiu de 560 km para 540 km de altitude. Então, a situação é mesmo crítica. Não dá mais para esperar até o fim da década para decidir. A NASA e SpaceX precisam decidir o que fazer já!
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Redação tecflow
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