*Por Francisco Neto
Smartphones, práticos e multifuncionais, se tornaram rapidamente algo que não podemos mais deixar de lado. Usamos para tudo, reuniões, ligações, mensagens, edição de arquivos, jogos, entre outros. Será que há algo que o smartphone não faça? Esses aparelhos nos permitem cruzar o mundo com apenas um toque, mas ao mesmo tempo, correr riscos em relação à segurança de nossos dados, obviamente, dependendo da atualização do software que é utilizado. O Android, por exemplo, é o sistema operacional mais utilizado do mundo. Seu objetivo é gerenciar as atividades de nossos aparelhos, oferecendo uma interface intuitiva e mais segurança a cada atualização.
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Neste ano, o IBGE apontou que os celulares são utilizados por 155,2 milhões de brasileiros, representando 84,4% da população a partir de 10 anos de idade. Essa porcentagem é maior que no ano de 2019, quando representava 81% da população. Outro estudo curioso é o da FGV, segundo esse levantamento são 447 milhões de dispositivos digitais além dos telefones celulares, em uso no Brasil, o dado abrange o mundo corporativo também. Com isso, são dois dispositivos digitais por habitante em junho de 2022. O smartphone domina a maioria dos usos, como nos bancos, compras e mídias sociais.
Em agosto deste ano o Google lançou um novo sistema operacional móvel, o Android 13. Algumas marcas já possuem essa nova tecnologia, como a Samsung e a Xiaomi. Entretanto, existem algumas configurações escondidas, que os usuários precisam prestar atenção e tomar cuidado. Dependendo da situação, a privacidade dos usuários pode não se tornar algo muito preocupante, pois o impacto ainda é pequeno perto do que coletam os grandes players de mercado, ou perto do que postamos voluntariamente nas redes sociais. É importante a escolha, mas o desafio é fazer o usuário ler as “letrinhas miúdas” e saber quais dados está ou não autorizando de ser compartilhado.
Dentre os benefícios do Android 13, está a sensação de privacidade que o usuário terá daqui pra frente, pois a funcionalidade adequada de certas aplicações, o usuário terá de flexibilizar nas permissões da tecnologia. Um exemplo disso é a localização, conexão wi-fi ou permissões para aplicativos de jogos mobile.
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Algumas configurações viáveis do Android 13, que não podem ser ignoradas, são as permissões de dispositivo próximo que o Google disponibilizou, impedindo que aplicativos de ouvido solicitem sua localização precisa ao tentar se conectar sem fio. Além disso, a solução impossibilita que permissões de wi-fi coletem seus dados de localização. A atualização se expande também para o Painel de Privacidade, que permite ao usuário visualizar as permissões que os aplicativos possuem. Contudo o Google atualizou de modo que mostrará quais aplicativos usam cada permissão nos últimos sete dias, em vez das últimas 24 horas.
A configuração de qualquer aparelho ou tecnologia que o usuário esteja utilizando é inevitável para que ele possa se sentir seguro e confortável em utilizar qualquer tecnologia. Essas configurações muitas vezes resultam na escolha do usuário em tratar e utilizar algo pessoal por meio da tecnologia, sem ter seus dados vazados.
Na seção Segurança, o Android 13 fornece uma visão geral do status do seu dispositivo. Ele mostra quando a última atualização de segurança foi aplicada. Além disso, você pode configurar o aparelho a seu gosto na seção Privacidade, lá as configurações são em torno do o histórico de localização do Google e os controles de atividade, redefinição de ID de publicidade, exclusão do ID de publicidade, além do gerenciador de senhas.
O Google ainda fala sobre a utilização ID de publicidade que diversos aplicativos utilizam. Um código exclusivo atribuído ao seu dispositivo, que deve declarar a permissão do ID do anúncio em sua documentação. Segundo o Google, caso seu aplicativo não declare essa permissão ao segmentar o Android 13 ou superior, o ID de publicidade será removido automaticamente e substituído por uma sequência de zeros.
O Android 13 pode impactar em outros modelos de negócio, como o Marketing Mobile, estratégia de marketing que com o tempo vem ganhando ainda mais força. Um desses impactos pode acontecer no inventário, tendo menos celulares que passam uma fonte mais ampla de dados, impactam menos pessoas, tornando o leilão mais competitivo, e o usuário mais caro. A partir desse momento, parceiros estratégicos se tornam muito importantes num plano de mídia diverso e saudável.
Algo que devemos ter atenção é quanto a atualização e a manutenção dessas permissões ao longo do tempo. Elas não serão mais default, o que acarretará em mais tempo do usuário configurando o celular.
Francisco Neto é COO da Appreach, empresa especializada em mobile marketing para aplicativos.
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Leandro Lima
Graduado em tecnologia e design gráfico, sou apaixonado pela fotografia e inovações tecnológicas. Atualmente escrevo para o Tecflow.