O novo sistema de pagamentos instantâneos, PIX, começou a funcionar na última segunda-feira (16). Anunciado pelo Banco Central, o recurso permite transferências em segundos aos cidadãos apenas com uma informação principal, intitulada como “Chave”, que pode ser o número do celular, CPF ou até um e-mail. Antes mesmo da funcionalidade iniciar as operações, já havia golpes no mercado e, com a sua liberação no mercado, a tendência é de crescimento neste aspecto.
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Com a promessa de revolucionar a forma como as transações são feitas no Brasil, o PIX possibilita às pessoas pagar, receber, transferir, fazer movimentações bancárias 24 horas por dia, inclusive aos finais de semana, com taxas reduzidas para pessoas físicas.
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Seu uso é feito a partir de uma chave numérica. Assim, é preciso inserir a referente ao beneficiário daquela operação ou escanear um QR Code nos estabelecimentos e, em seguida, verificar algumas informações básicas para poder autorizar o processo. Ao todo, especialistas creem fazer essas etapas em dez segundos.
“O PIX vem como serviço universal em que, se você utilizar para fins pessoais, vai pagar zero de tarifa para fazer transações comerciais, transferência de recursos entre pessoas, e com o grande diferencial de poder ser feito 24 horas por dia, sete dias por semana”, explica o especialista em economia e finanças Fábio Machado.
Golpe com o PIX
Para usar o meio de pagamento, basta se cadastrar na funcionalidade em ao menos uma das instituições financeiras que utiliza. O recurso é oferecido por meio do aplicativo do próprio banco, sem a necessidade da mediação por terceiros.
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Esse é o maior dos golpes praticados atualmente. Por conta disso, é importante manter o acesso apenas em canais oficiais do banco, como o próprio aplicativo. Em caso de dúvidas, é possível ir até a instituição financeira ou ligar para os números localizados nos cartões antes de inserir quaisquer informações pessoais em sites pouco confiáveis.
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Segundo especialistas da ESET Brasil e da faculdade de Direito, o crescimento das práticas de phishing – descrita anteriormente e que visa roubar os dados do cidadão – tem se destacado no país e pode chegar a consequências mais graves, como sequestros. Para Daniel Cunha Barbosa, especialista em segurança da informação da ESET Brasil, há ausência de protocolos de segurança vinculados ao uso da plataforma, como limites de transferência ou transações. De acordo com ele, essas garantias poderiam impedir o roubo de toda a quantia em conta de uma vítima de forma instantânea.
Confiabilidade
Apesar da aplicação dos golpes, há também especialistas que reiteram a segurança do sistema quando o cidadão toma os devidos cuidados e precauções.
“O PIX é um meio de pagamento seguro, uma vez que ele estará disponível dentro dos canais digitais de cada banco, ou seja, dentro dos aplicativos ou dentro do internet banking. Hoje, os bancos utilizam tecnologia de ponta e o que há de melhor no mercado em termos de tecnologia da informação”, afirma a gerente de tecnologia e inovação da Febraban, Carolina Sansão.
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