À medida que a tecnologia de rede celular 5G aparece, a sabedoria convencional determina que a radiação do telefone celular é mais ou menos segura para os seres humanos.
Mas em um artigo da respeitada revista Scientific American, publicada pela Universidade da Califórnia, o pesquisador de saúde pública Joel Moskowitz argumenta que ainda não entendemos os riscos – e que mais estudos são necessários antes de lançar a infraestrutura 5G.
A principal preocupação de Moskowitz: simplesmente não há pesquisas sobre os efeitos do 5G na saúde. Mas ele também aponta para uma série de estudos que sugerem que os padrões de infraestrutura 2G e 3G existentes são mais perigosos do que se pensa.
“Enquanto isso, estamos vendo aumentos em certos tipos de tumores de cabeça e pescoço nos registros de tumores, que podem ser pelo menos parcialmente atribuíveis à proliferação da radiação do telefone celular”, escreveu ele no SciAm. “Esses aumentos são consistentes com os resultados de estudos de controle de casos de risco de tumor em usuários pesados de telefones celulares”, comentou o pesquisador em seu artigo.
5G Appeal
Já é difícil quantificar os efeitos na saúde de coisas que já foram implantadas, não importa a próxima tecnologia. Mas Moskowitz argumenta que os reguladores devem ouvir os 250 médicos e cientistas que assinaram recentemente o 5G Appeal, uma petição para uma moratória sobre a implantação pública da tecnologia até que as implicações na saúde sejam melhor compreendidas.
“Como sociedade, devemos investir centenas de bilhões de dólares na implantação do 5G, uma tecnologia celular que requer a instalação de 800.000 ou mais novos sites de antenas celulares nos EUA, perto de onde moramos, trabalham e brincam?”, Perguntou ele em seu artigo.
“Em vez disso, devemos apoiar as recomendações dos 250 cientistas e médicos que assinaram o 5G Appeal, que pede uma moratória imediata à implantação do 5G e exigir que nosso governo financie a pesquisa necessária para adotar limites de exposição biológica que protejam nossa saúde e segurança”, finaliza o cientista em seu artigo.
Para ler o artogo completo Artigo completo de Joel Moskowitz clique aqui.
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