Uma pesquisa recente realizada pela Dell, em parceria com a Forrester, mostra que 73% das empresas do Brasil se consideram orientadas por dados. E dessas, 80% afirmam que estão lidando com alguma barreira para capturar, usar e analisar diversos tipos de informações. Muitas vezes, a dificuldade está na integração desses dados, o que dificulta a leitura de forma inteligente.
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E é para sanar essa dor que o uso da telemetria se faz presente em vários setores, pois possui a capacidade de compilar uma alta quantidade de informações e auxilia os gestores em tomadas de decisões cada vez mais assertivas. Segundo Carlos Campos, Diretor-geral da emnify no Brasil, provedora líder de conectividade celular IoT no mundo e referência global em tecnologia e inovação para telecomunicações, as soluções de telemetria e Internet das Coisas dependem da conectividade celular para se comunicarem com plataformas, gateways e outros dispositivos.
“Para o sucesso de um projeto de telemetria, é essencial avaliar aspectos críticos da conectividade IoT, como cobertura e redundância de rede, integrações via API, segurança e qualidade de serviço. Sem dúvidas, isso garante que a solução de telemetria seja implantada de forma rápida, tenha desempenho satisfatório e, o mais importante, seja resiliente diante de desafios e mudanças futuras”, explica.
Assim, a telemetria tem feito a diferença em diferentes mercados, trazendo informações importantes em um cenário em que o uso de dados está em alta. Um exemplo é o uso e os inúmeros benefícios para o monitoramento de obras e gestão de máquinas móveis para construtoras.
“Essa tecnologia nos permite acompanhar o avanço das obras e a produtividade/medição dos contratos de forma online. É um suporte fundamental para qualquer construtora/locador de máquinas que deseje atender o cliente com excelência”, afirma Vinicius Callegari, cofundador da GaussFleet, maior plataforma SaaS de gestão de máquinas móveis para construtoras, operadores logísticos e siderúrgicas.
Além disso, no setor industrial, a telemetria pode ser utilizada pelos gestores para acompanharem as atividades das linhas de produção, inclusive, as tarefas realizadas pelos robôs colaborativos. “Quando se une um cobot com uma ferramenta de telemetria, é possível saber quanto esse robô colaborativo está produzindo e obter outras informações de processos, bem como todas as variáveis da própria tecnologia, como temperatura, corrente elétrica e tensão, o que contribui com ações preditivas. É importante destacar também que hoje é muito comum ver cobots manipulando equipamentos industriais IoT e que podem servir de gateway para enviar dados para a nuvem”, informa Bruno Zabeu, Gerente de Desenvolvimento de Negócios da Universal Robots na América do Sul, empresa dinamarquesa líder na produção de braços robóticos industriais colaborativos.
A telemetria está em expansão no Brasil e no mundo e assim, deve seguir sendo explorada pelos mais diversos tipos de áreas e aprimorada para gerar informações cada vez mais assertivas.
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Redação tecflow
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