Produzido pela EY, o estudo Future Consumer Index (FCI) trouxe um ponto de alerta aos players de e-commerce do Brasil. De acordo com o levantamento, 71% dos consumidores virtuais têm muito medo de fraudes e roubos de identidade online. Além disso, 69% deles são inseguros com relação à segurança de seus dados, com medo de vazamentos ou infecções por vírus.
- Siga o tecflow no Google News!
- Participe dos nossos canais no Telegram ou Whatsapp!
- Confira nossos stories no Instagram e veja notícias como essa!
- Siga o tecflow no Google Podcast e Spotify Podcast para ouvir nosso conteúdo!
- Anuncie conosco aqui.
De acordo com Nathan Marion, gerente geral da Yuno, orquestradora global de pagamentos, a preocupação é válida, visto que infelizmente as fraudes online têm tomado cada vez mais corpo no e-commerce. “Recentemente, uma pesquisa da ClearSale mostrou que o feriado de Natal registrou mais de R$ 83 milhões em tentativas de fraude no comércio online. Mesmo sendo um número reduzido em relação ao ano anterior, ainda é um grande montante perdido. Além disso, um outro levantamento, desta vez da Juniper Research, aponta que prejuízos oriundos de golpes em pagamentos online chegarão a US$ 343 bilhões de dólares até 2027”, complementa o executivo.
Porém, como se precaver desse tipo de ação que assombra tanto o e-commerce? Para Nathan Marion, o consumidor precisa estar cada vez mais atento, porém, as principais medidas devem ser tomadas pelas empresas do segmento, pois elas têm a obrigação de cuidar da privacidade dos dados de seus usuários. “A principal e mais óbvia delas é a contratação de soluções antifraude. Elas auxiliam na identificação de transações fraudulentas e validam os dados de cada usuário com segurança”.
No entanto, o executivo alerta que a contratação de somente uma solução pode não ser tão efetiva. “Os golpes estão cada vez mais elaborados, de modo que investir em um só antifraude não torna aquele comércio seguro. Isso porque os criminosos entendem muito de tecnologia e conseguem quebrar sistemas com facilidade. Portanto, quanto mais proteção o e-commerce tiver, mais dificuldade o malfeitor encontrará para tentar alguma coisa ruim, o que pode fazê-lo desistir de sua missão”.
Marion aponta a biometria facial como uma das mais efetivas contra roubos de identidade. “Com essa solução, o consumidor não precisa digitar diversos dados na plataforma. Basta apenas registrar o seu rosto que o sistema já o reconhece automaticamente. Como a face de cada pessoa é única, as chances de fraude se reduzem bastante. Mesmo se o criminoso tentar burlar a tecnologia mostrando uma foto da vítima, a plataforma não irá cair, já que ela identifica pontos específicos daquele sujeito e sempre pede para fazer movimentos, como sorrir ou piscar”.
O executivo também menciona a orquestração de diversas ferramentas em conjunto como medida para as empresas se prevenirem de golpes. “Além de gerenciar todos os métodos de pagamento em uma só plataforma, esse tipo de solução se utiliza das principais soluções antifraude do mercado, o que diminui a possibilidade de operações suspeitas”, complementa Marion.
Para finalizar, Nathan Marion atesta que os players que investem em soluções antifraude garantem o sucesso do seu negócio e, de quebra, a satisfação do seu público. “Ao pensar na segurança do seu principal motor, o empresário do ramo está investindo na sustentabilidade de sua operação, já que um cliente satisfeito sempre volta. Com isso, ele tem maior garantia de sucesso, mais tempo para administrar sua empresa e também economizar, já que contratar soluções antifraude pode ser mais interessante financeiramente do que empregar mais funcionários para a função. Além disso, as empresas com boas práticas costumam ser reconhecidas com um selo, o que só aumenta a credibilidade no mercado”.
Faça como os mais de 10.000 leitores do tecflow, clique no sino azul e tenha nossas notícias em primeira mão! Confira as melhores ofertas de celulares na loja parceira do tecflow.
Marciel
Formado em jornalismo, o editor atua há mais de 10 anos cobrindo notícias referente ao mercado B2B. Porém, apesar de toda a Transformação Digital, ainda prefere ouvir música em disco de vinil.