*Por Helcio Binelli
A segurança em torres de energia e telecomunicações é uma questão de suma importância, que frequentemente não recebe a devida atenção. Esses ativos críticos são a espinha dorsal da infraestrutura moderna, garantindo a continuidade dos serviços essenciais que todos nós dependemos diariamente. No entanto, a vulnerabilidade dessas estruturas a diversos tipos de ameaças, desde furtos e vandalismos até ataques terroristas, exige uma abordagem mais rigorosa e proativa.
- Siga o tecflow no Google News!
- Participe dos nossos canais no Twitter, Telegram ou Whatsapp!
- Confira nossos stories no Instagram e veja notícias como essa!
- Siga o tecflow no Google Podcast e Spotify Podcast para ouvir nosso conteúdo!
- Anuncie conosco aqui ou apoie o tecflow clicando neste link.
As torres de energia e telecomunicações estão espalhadas por áreas muitas vezes remotas e de difícil acesso, o que as torna alvos fáceis para atividades criminosas. O furto de cabos e equipamentos, por exemplo, é um problema recorrente que pode causar interrupções significativas no fornecimento de serviços essenciais. Além disso, o vandalismo e os danos intencionais representam riscos não apenas para a continuidade dos serviços, mas também para a segurança pública.
O impacto das ameaças a essas torres podem ser catastróficos. Interrupções no fornecimento de energia podem paralisar cidades inteiras, afetando hospitais, sistemas de transporte e comunicação de emergência. No setor de telecomunicações, a interrupção dos serviços pode isolar comunidades, dificultando a comunicação e o acesso a informações vitais. Em um cenário extremo, ataques coordenados a essas infraestruturas podem ter consequências econômicas e sociais devastadoras.
Soluções Tecnológicas
O avanço da tecnologia oferece soluções eficazes para mitigar esses riscos. A implementação de sistemas de segurança eletrônica é fundamental para a proteção dessas infraestruturas. Entre as soluções que permitem a detecção precoce de atividades suspeitas, possibilitando uma resposta rápida, estão: câmeras de monitoramento, sensores de movimento e alarmes, além de geradores de névoa que preenchem o ambiente com uma névoa densa que em segundos impede a visibilidade, desorientado intrusos.
A integração dessas tecnologias com centros de monitoramento remoto é outra estratégia crucial, pois permitem a supervisão contínua das torres, garantindo que qualquer incidente seja identificado e tratado imediatamente. Além disso, a análise de dados coletados por esses sistemas pode ajudar a identificar padrões de comportamento criminoso e desenvolver estratégias preventivas.
A segurança das torres de energia e telecomunicações não é responsabilidade exclusiva das empresas proprietárias dessas infraestruturas. É essencial uma colaboração estreita entre o setor privado, autoridades governamentais e as comunidades locais. Programas de conscientização e treinamento podem capacitar as comunidades a identificar e relatar atividades suspeitas, enquanto as autoridades podem oferecer suporte na forma de patrulhamento e resposta a emergências.
*Helcio Binelli é Sócio Diretor na PGB Security, com vasta experiência em engenharia eletrônica e segurança eletrônica. É Diretor Administrativo da ABEPREST, membro do CT HUB e Diretor do DEINFRA TELECOM da FIESP.
Faça como os mais de 10.000 leitores do tecflow, clique no sino azul e tenha nossas notícias em primeira mão! Confira as melhores ofertas de celulares na loja parceira do tecflow.
Redação tecflow
Tecflow é um website focado em notícias sobre tecnologia com resenhas, artigos, tutoriais, podcasts, vídeos sobre tech, eletrônicos de consumo e mercado B2B.