A DigiCert é a provedora mundial de escaláveis TLS/SSL, soluções PKI para identidade e encriptografia. As empresas mais inovadoras, incluindo 89% das organizações da Fortune 500 e 97 – de um total de 100 maiores bancos globais – escolheram a DigiCert por sua experiência em identidade e criptografia para servidores web e Internet das Coisas. DigiCert suporta TLS/SSL e outros certificados digitais e desenvolvimento para PKI em qualquer escala por meio da plataforma de gerenciamento de ciclo de vida, a CertCentral®.
A organização é reconhecida pela sua plataforma de gerenciamento, rapidez e um suporte reconhecido ao usuário, além de líder de mercado em soluções de segurança.
Levando em consideração o portfólio da empresa, conversamos com Dean Coclin, Diretor Sênior de Desenvolvimento de Negócios da Digicert para abordar como as empresas e usuários devem se prevenir contra fraudes bancárias durante a pandemia.
1.Com a pandemia do novo Covid-19, ficou evidente para a sociedade a necessidade de se digitalizar diversos setores e que alguns, como o financeiro, são extremamente vulneráveis a ataques cibernéticos. Como as fraudes bancárias durante este período no Brasil?
R. Os ataques relacionados às instituições financeiras realmente cresceram nos últimos quatro meses no país. Tanto que até a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) publicou um alerta sobre isso, relacionando-o à maior adesão de clientes aos bancos digitais. O Santander, por exemplo, teve que remover mais de 60 aplicativos falsos e identificou muitos e-mails com informações falsas sobre a instituição, além de sites usando a marca sem autorização. O Bradesco reportou um aumento de 10% nos aplicativos falsos entre março e abril e uma proliferação assustadora de links fraudulentos nas redes sociais.
Acontece que com o fechamento e limitação de alguns canais físicos, os bancos foram forçados a aprimorar seus canais digitais como alternativas para realização de tarefas rotineiras. De uma hora para a outra tiveram que operar de uma forma diferente tendo ao mesmo tempo que garantir a qualidade do serviço, a segurança de dados, as saturações e quedas de sistemas.
Embora no Brasil a tecnologia para instituições financeiras já esteja muito bem estruturada, esta nova situação mostrou que ainda há muitos desafios pela frente. Um deles é a conscientização do usuário e os obstáculos para identificar e punir estes crimes. Algumas dessas fraudes são tão complexas que, mesmo aqueles que conhecem um pouco mais sobre o assunto, caem em golpes de clonagem de cartão via WhatsApp, por exemplo.
2. Como os usuários podem se proteger desses tipos de fraude?
R. Há muitas coisas que podem ser feitas. A primeira é evitar o uso de Wi-Fi público para serviços bancários. Desative o recurso de conexão automática e, se estiver em um laptop, verifique se o compartilhamento de arquivos está desativado. Cheque a autenticidade do site do seu banco clicando no cadeado e em “Informações do Certificado” para revisar as informações do banco. Se você precisar usar Wi-Fi público, considere usar um VPN, que pode adicionar uma camada extra de segurança e privacidade.
O usuário pode ainda considerar o uso de um gerenciador de senhas para centralizá-las e habilitar o logout automático após um certo período de tempo pode proteger as contas. Faça sempre o download do aplicativo do seu banco. Os serviços bancários móveis podem ser tão seguros, se não mais seguros, quanto os serviços bancários online. Inscreva-se para receber alertas bancários, para que seu banco possa enviar notificações por e-mail ou de texto para determinadas atividades em sua conta.
Não se esqueça de monitorar extratos bancários, pois algumas transações podem parecer suas e seu banco não o alertará. Quando o usuário receber um e-mail do banco ou da instituição financeira, sempre leia com atenção para ter certeza de que ele é verdadeiro. Os golpistas também podem ligar para você e alegar ser um representante do banco. Se o usuário não tiver certeza, a recomendação é ligar diretamente para o banco.
3. Como você avalia o processo de digitalização bancária na América Latina e no Brasil?
A. Um estudo realizado pela Americas Market Intelligence indica que atualmente a América Latina registra o uso de tecnologias online em de 55% das contas bancárias na região, das quais 19% são em cartões de crédito e mais de 70% acessam bancos digitais a partir de smartphones.
A pandemia do novo coronavírus provocou o uso dos canais e plataformas digitais dos bancos. No Brasil, o impulso ajudou os bancos a encurtar o processo de digitalização em alguns anos, desafiando-os em estratégias e soluções para aqueles que não estão acostumados a usar o Internet banking ou aplicativos para resolver suas vidas financeiras. Ao mesmo tempo, o uso de serviços online aumentou o risco de crimes cibernéticos.
Para se tornar digital, é essencial adotar uma estratégia clara e consistente que englobe a transformação do relacionamento com o cliente, das operações e dos modelos de negócios. Ainda há muito trabalho a fazer com o amadurecimento de uma cultura verdadeiramente digital nas organizações. É preciso investimento na construção de uma visão clara, engajamento de toda a organização, roteiro de transformação e mecanismos para medi-la. Pensar digitalmente é o grande desafio para as áreas internas dos bancos, pois muitos processos internos precisam ser repensados e as questões de segurança devem ser priorizadas.
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Marciel
Formado em jornalismo, o editor atua há mais de 10 anos cobrindo notícias referente ao mercado B2B. Porém, apesar de toda a Transformação Digital, ainda prefere ouvir música em disco de vinil.